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O deputado republicano Tim Murphy, que é conhecido por sua luta contra o aborto, renunciou ao cargo ontem (5), depois vir à tona um escândalo de que ele teria pedido para sua amante interromper uma gravidez.
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De acordo com o jornal "Pittsburgh Post-Gazette", além do pedido para o aborto, Murphy tinha uma conduta abusiva com membros de sua equipe. O presidente da Câmara dos Deputados, o também republicano Paul Ryan, informou que congressista da Pensilvânia irá se retirar antes do fim deste mês.
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"Nesta tarde, recebi uma carta de demissão do congressista Tim Murphy, datada de 21 de outubro. Foi decisão do Dr. Murphy de seguir para o próximo capítulo de sua vida, e eu o apoio.
Agradecemos por seus muitos anos de trabalho incansáveis em questões de saúde mental aqui no Congresso e seus serviços ao país como um oficial de reserva naval", informou Ryan.
O caso ganhou repercussão após o jornal norte-americano "Pittsburgh Post-Gazette" veicular uma reportagem baseada na mensagem da amante do deputado, Shannon Edwards. Nela, a mulher confirmava que Murphy pensava que ela estava grávida e deveria abortar. No entanto, Shannon não estava grávida. Isso criou problemas políticos ao congressista, já que ele era "pró-vida".
O deputado estava em seu oitavo mandato, e a renúncia deve marcar o fim da carreira política de Murphy. Com informações da ANSA.