Maestro Didi completaria 89 anos neste domingo

Elegante em campo, Didi venceu duas copas pelo Brasil

© CBF

Esporte Lembranças 08/10/17 POR Notícias Ao Minuto

Bicampeão mundial com a Seleção Brasileira na Suécia (1958) e no Chile (1962), o Maestro Didi, que abrilhantou não só a história da Amarelinha, mas também dos clubes por onde desfilou sua categoria com a bola nos pés, completaria 89 anos neste domingo.

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Dono de uma elegância sobrenatural no trato com a bola, Waldir Pereira iniciou sua trajetória profissional em 1946 no Americano, clube de Campos dos Goytacazes (RJ), cidade natal do maestro. Três anos mais tarde, chegou ao Fluminense, onde ganhou projeção nacional e passou a encantar o Brasil com sua magia. Desde o começo, Didi provava estar destinado a marcar seu nome no futebol brasileiro. Foi do craque o primeiro gol da história do Maracanã, anotado na abertura do estádio em 1950. Defendeu ainda as camisas de grandes clubes como Botafogo, São Paulo e Real Madrid.

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Pela Seleção Brasileira, o Maestro disputou três Copas do Mundo: 1954, 1958 e 1962. Eliminado nas Quartas de Finais em sua primeira participação em Mundiais, Didi se sagrou campeão nas duas outras edições em que defendeu o Brasil. Essencial para o bicampeonato, o maestro da Amarelinha foi nomeado o melhor jogador da Copa de 1958, que lhe rendeu o apelido de “Mr. Football”, tamanha sua dominância no campo de jogo. Ao todo, o craque disputou 15 partidas em Mundiais: foram 11 vitórias, três empates e apenas uma derrota, com três gols anotados pelo Maestro.

Didi também ficou eternizado na história do futebol com o inventor da “Folha Seca”, uma maneira de bater na bola que tornava a trajetória da finalização imprevisível, como o movimento de uma folha seca ao cair. Mais um exemplo da magia criada a partir dos pés do “Mr. Football”.

O bicampeão mundial se aposentou dos gramados em 1966, e seguiu para a área técnica. Como treinador da seleção peruana, classificou o país para a Copa do Mundo de 1970. Treinou ainda diversos clubes brasileiros e estrangeiros até se aposentar de vez do futebol. O “Príncipe Etíope”, apelido cunhado pelo dramaturgo Nelson Rodrigues em alusão ao porte físico e categoria do craque, faleceu em maio de 2001, vítima de um câncer.

Sinônimo de elegância e classe em campo, Didi deixou sua marca na história do futebol brasileiro e é referência entre os principais gênios do mundo da bola. (Com informações da CBF).

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