'O pato vai para a rua', diz Skaf sobre PIS/Cofins

Setor pretende protestar contra aumento de tributos

© Divulgação/Flickr Skaf

Economia indústria 12/10/17 POR Estadao Conteudo

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, distribuiu nota à imprensa nesta quinta-feira para avisar o governo federal que não concordará com eventual aumento de tributos e que o setor lutará contra isso. "O pato vai para a rua", diz a nota em referência ao pato inflável amarelo que a Fiesp usou no movimento pelo impeachment de Dilma Rousseff e, desde então, tem adotado como mascote para ilustrar protestos contra aumento da carga tributária.

PUB

"A imprensa vem noticiando que o governo pretende aumentar, por medida provisória, as alíquotas do PIS/Cofins para compensar perdas de arrecadação decorrentes da decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que excluiu o ICMS da base de cálculo desses tributos", cita a nota. "Não há como concordar com isso", afirma Skaf no documento.

Para ele, a reação do governo, "num raríssimo caso em que a Justiça impede a inconstitucionalidade", deveria ser o ressarcimento imediato ao contribuinte, com correção monetária e um convincente pedido de desculpas. No entanto, destaca a Fiesp, o Ministério da Fazenda faz exatamente o contrário: estuda uma forma de aumentar as alíquotas para continuar "esfolando o contribuinte".

"A Fiesp acredita que, se os sucessivos governos distorceram a interpretação da lei para arrecadar mais, não têm direito a este acréscimo de arrecadação, que deve retornar ao contribuinte", defende. "Lutaremos com todas as forças para impedir o aumento das alíquotas do PIS e da Cofins. O pato vai para a rua", anuncia a entidade.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de retirar o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins foi tomada em março deste ano. Os tributos ajudam a financiar a Previdência e o seguro desemprego. Na prática, a decisão do Supremo fará com que o governo federal tenha uma perda de R$ 20 bilhões a R$ 50 bilhões por ano de acordo com cálculos da área econômica. Por causa disso, conforme o Broadcast apurou, o governo avalia aumentar as alíquotas dos dois tributos para evitar queda de receitas no ano que vem.

Porém, antes da definição do texto sobre o tamanho das alíquotas, o governo apresentará ao STF embargos de declaração para esclarecer alguns pontos obscuros da decisão da Corte. Entre eles, a identificação de para quem e a partir de quando se produzem os seus efeitos. O prazo para apresentação desses embargos termina no próximo dia 19.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Equador Há 12 Horas

Imagens fortes! Vídeo mostra assassinato de Miss Landy Párraga

economia Profissões Há 21 Horas

Top 10 profissões que pagam mais de R$ 15 mil por mês; veja

fama LUCIANA-GIMENEZ Há 20 Horas

Luciana Gimenez é internada em hospital em São Paulo

fama Nicole Kidman Há 20 Horas

Nicole Kidman e Keith Urban em rara aparição com as filhas em evento

fama VIVIANE-ARAÚJO Há 18 Horas

Ex de Viviane Araújo diz que ela traiu Belo com ele enquanto era casada

mundo Utah Há 21 Horas

Gata é enviada por correio acidentalmente e fica 7 dias sem água e comida

mundo Reino Unido Há 16 Horas

Menino de 13 anos morre após ataque com espada em Londres

mundo Ucrânia Há 17 Horas

Ataque russo em Odessa deixa quatro mortos e 27 feridos

mundo Espanha Há 19 Horas

Homem é detido por matar irmão e confessa que também matou mãe

mundo Aliia Nasyrova Há 20 Horas

Rapunzel: Ucraniana entra para o Guinness com cabelo de 2,57 metros