Trump assina decreto que enfraquece sistema de saúde criado por Obama

Analistas alertam que a cobertura para os mais vulneráveis, ou que já têm doenças preexistentes, pode se tornar mais cara ou até inviável

© Reuters / Joshua Roberts

Mundo Impasse 13/10/17 POR Folhapress

Donald Trump cansou de esperar. Depois de quase um ano de desgastes tentando derrubar no Congresso o Obamacare, o sistema de saúde idealizado por seu antecessor na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos decidiu desmantelar parte da medida com a força da caneta.

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Um decreto executivo assinado por Trump nessa quinta (12) deve permitir que pequenas empresas se associem para negociar com planos de saúde usando o mesmo poder de barganha das gigantes, o que significa que o preço pago pelo serviço pode cair num primeiro momento.

Mas, analistas alertam, também sinaliza que a cobertura para os mais vulneráveis, ou que já têm doenças preexistentes, pode se tornar mais cara ou até inviável, diante da possível recusa de planos em oferecer serviços a grupos de risco.

Tudo na versão desidratada do Obamacare que Trump tenta criar é menor -menos benefícios, cobertura mais enxuta, prazos mais curtos, mas também preço menor.

+ Departamento de Estado: 'EUA abandonam UNESCO'

Nada, no entanto, sai do papel sem a adoção dos novos regulamentos por agências federais e um período de consultas, o que pode levar meses. Mas, para uma administração que patinou por quase um ano tentando desfazer o plano de Obama, esse decreto simboliza um alívio.

"Estamos tomando medidas cruciais para salvar o povo americano do pesadelo do Obamacare", disse Trump. "Isso é algo que milhões e milhões de pessoas vão usar. E vão ficar muito felizes. Será um ótimo plano de saúde."

Ou "sabotagem". Na visão de detratores da ordem executiva, entre eles parlamentares republicanos, o decreto passa por cima do Congresso e ainda derruba garantias do regulamento hoje em vigor que combatem planos que não oferecem serviços básicos ou cobertura mínima.

No modelo de coberturas para associações de empresas, previsto pelo decreto de Trump, planos podem não ser obrigados a oferecer serviços considerados essenciais pelo Obamacare, como resgates de emergência, cobertura de saúde mental e maternidade e tratamentos para dependência química.

Em resposta, a equipe do presidente afirma que usuários continuam sob proteção porque empresas da mesma área de atuação em Estados distintos poderão se juntar para negociar a compra de planos de saúde, o que faria os preços caírem sem prejuízo ao serviço.

Isso não impede, no entanto, que, numa associação de corporações, uma empresa com empregados mais velhos ou com mais problemas de saúde tenha de pagar mais pela cobertura do que outra com trabalhadores mais jovens. Com informações da Folhapress.

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