© José Cruz/Agência Brasil
Depois da recusa de líderes do "Centrão"em despachar com o ministro da articulação política, o tucano Antonio Imbassahy, os funcionário da própria Secretaria de Governo passaram a lidar com o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
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A ideia é que, independentemente de quem esteja à frente, as negociações sobre liberação de emendas e distribuição de cargos, às vésperas da votação da denúncia contra o presidente da República, Michel Temer, não cessem.
"É preciso resultado", enfatizou um auxiliar do presidente.
A insatisfação do Centrão com o tucano não é de hoje. Chegaram a pedir que ele fosse retirado do cargo, logo após a votação da primeira denúncia contra Temer, quando o partido dele, o PSDB, votou rachado. Dos 47 deputados da legenda, que integra a base aliada, 21 votaram contra o peemedebista.
A justificativa era de que, por terem fechado questão e apoiado o presidente, mereciam mais atenção e espaço no governo.
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De acordo com informações do blog do Gerson Camarotti, no portal G1, caberá a Imbassahy, então, cuidar da articulação política apenas com o PSDB e com o DEM.
Para a votação da segunda denúncia, de autoria da Procuradoria-Geral da República (PGR), dessa vez por obstrução de justiça e organização criminosa, Temer espera garantir pelo menos a mesma quantidade de votos, entre os tucanos, que conseguiu quando da primeira acusação, por corrupção passiva.