Sargento é preso sob suspeita de ser maior armeiro do tráfico

Carlos Alberto de Almeida, de 46 anos, também teria ligação com Rogério 157, da Rocinha

© Divulgação/Polícia Civil

Justiça Rio de Janeiro 21/10/17 POR Notícias Ao Minuto

Considerado pela polícia como o maior fornecedor de armas do tráfico de drogas no Rio de Janeiro, o sargento do Exército Carlos Alberto de Almeida, de 46 anos, foi preso na noite desta sexta-feira (20). Conforme a Polícia Civil, Almeida, que é lotado na Escola de Sargentos de Logística do Exército Brasileiro (ESSLOG), atuava como armeiro há 10 anos e era conhecido como Soldado, Mauricinho ou Professor.

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Outros três suspeitos estavam com Almeida no momento do falgrante, exceutado pelos agentes da Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) na Favela da Coreia, em Senador Camará. Alexsandro Rodrigues Figueira, de 34 anos; Felipe Rodrigues Fugueira, de 31; e Murilo Barbosa Ludigerio, de 22.

Segundo a polícia, os quatro montavam fuzis que seriam entregues a facções criminosas do Rio (TCP), em Vila Aliança, Coréia, Vila dos Pinheiros, Parada de Lucas, Serrinha, Dendê. Titular da Desarme, o delegado Fabricio Oliveira informou que os quatro também fabricavam peças de armas de fogo.

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"É muito prematuro dar informações precisas sobre a origem de cada arma de fogo, carregadores e munição, além de outras peças. Em um primeiro momento, porém, não há indício de que o sargento tenha desviado esse material do Exército. Ele próprio nega que já tenha feito isso. O trabalho era pegar armamento defeituoso, um fuzil quebrado, e colocar em condições melhores, ou instalar equipamentos novos", contou ao Extra.

Comandante do 1° Batalhão de Polícia do Exército, o coronel Cordeiro afirmou que não há indícios do envolvimento de outros militares no esquema. "Cada unidade militar tem as suas características, mas as reservas de armamento sofrem inspeções duas vezes ao dia, e não existe registro nenhum de desvio. Tudo indica que não têm origem de unidade militar tanto esses armamentos quanto as peças. Era um militar que utilizava o conhecimento que tinha para prestar esse tipo de serviço a criminosos. E, a princípio, não há relação com nenhum outro integrante do Exército. É um caso isolado".

Almeida também teve o nome ligado a Rogério 157. Segundo a Desarme, o sargento foi contratado diretamente pela facção Amigos dos Amigos (ADA). "Recentemente, ele teve uma aproximação com a facção Amigos dos Amigos, na Rocinha. Às vésperas dos confrontos recentes, chegou a instalar uma oficina no interior da comunidade a mando de Rogério 157", detalhou o delegado Oliveira.

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