Oposição diz que não vai dar quórum para votar denúncia

Parlamentares do PT, do PCdoB e do Psol, entre outras legendas, montaram um Plenário informal no Salão Verde da Câmara dos Deputados

© Luis Macedo / Câmara dos Deputados

Política Câmara 25/10/17 POR Notícias Ao Minuto

Deputados da oposição reafirmaram, nesta manhã, a decisão de não garantir o quórum de 342 deputados necessários para aceitar a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.

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Parlamentares do PT, do PCdoB e do Psol, entre outras legendas, montaram um Plenário informal no Salão Verde da Câmara dos Deputados onde dizem que passarão o dia fazendo o uso da palavra contra o governo de Temer.

+ Relator diz que denúncia contra Temer não tem base jurídica e acusa PGR

A ideia é só entrar no Plenário Ulysses Guimarães quando for atingido o quórum de 342. Com isso, eles esperam adiar a votação do processo e angariar mais votos a favor da abertura de processo contra Temer e os ministros pelo Supremo Tribunal Federal.

“Hoje o governo não vai conseguir seu objetivo, que é arquivar mais uma denúncia gravíssima contra Temer, 95% dos brasileiros querem seu afastamento”, afirmou o vice-líder da Minoria deputado Henrique Fontana (PT-RS). “A possibilidade de o governo colocar no Plenário 342 deputados é muito baixa. Essa denúncia não será arquivada hoje."

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Para o deputado Ivan Valente (Psol-SP), o não atingimento do quórum mostrará a fraqueza de um governo que, “mesmo comprando votos, está em dificuldades para não ser processado”. Valente referiu-se a decisões recentes do governo Temer que valeriam como compra de voto, como o afrouxamento do conceito do trabalho escravo que beneficiaria ruralistas.

A recomendação do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA) é para que a sociedade fiscalize o voto dos deputados. “Aqui o deputado consegue a liberação de recursos para asfaltar uma rua, mas depois votará para perdoar a dívida dos grandes empresários e as multas ambientais”, denunciou.

Isso porque, segundo o líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), passada a votação de hoje, o governo voltará com a agenda da reforma da Previdência, por exemplo. “Queremos paralisar todos os projetos antipopulares contrários ao Brasil. O nosso objetivo é não ter a votação para que esse governo fique paralisado. Quanto mais paralisado, melhor.” Com informações da Agência Câmara.

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