© Arquivo Pessoal/Toronto Star
Vinte e cinco anos. Este foi o tempo em que um casal permaneceu em cativeiro, em Ontário, no Canadá. Os supostos sequestradores, Gary e Maria Willett, ainda roubaram o filho recém-nascido das vítimas, identificadas como Tim Goldrick e Barbara Bennett. Os dois atestaram ainda que eram tratados como escravos e submetidos a espancamentos, conforme divulgado neste sábado (28).
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Os dois suspeitos serão julgados por cárcere, agressão e sequestro de menor de 14 anos. Conforme o Daily Mail, no fim dos anos 1980, quando os Willett se aproximaram das vítimas, de forma amigável, ao encontrá-los revirando o lixo atrás do apartamento em que Gary era síndico, no centro de Toronto.
Recém-casados, os suspeitos ofereceram casa e alimento para Goldrick e Bennett. Por meses, os dois foram ajudados, até que Bennett deu à luz, no Toronto East General Hospital, no dia 2 de setembro de 1989.
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O bebê foi, então, registrado pelos Willett. A polícia acredita que os dois tenham se aproveitado de uma "falta de habilidade intelectual do casal", preenchido a papelada do hospital e dado ao menino o nome de Gary Willett Jr. Bennett declarou, por exemplo, que usou um cartão de saúde dado por Maria.
Nos anos seguintes, os casais se mudaram para Ontário. Na cidade de North York, o relacionamento passou a ser violento, conforme as vítimas. Se não limpasse a casa, Bennet diz que apanhava. A irmã de Maria confirmou que Bennet era tratada como escrava. Os Willetts, que se declaram inocentes, têm outros dois filhos, também adotados.