© Arquivo pessoal/Adriana Abrame
Diagnosticada com leucemia em 2013, quando tinha apenas dois anos, a pequena Júlia Abrame de Oliveira comoveu a cidade de Tatuí, no interior paulista. De acordo com a mãe da pequena, Adriana Cristina Delalori Abrame de Oliveira, a medula de Júlia passou a não aguentar mais o tratamento com quimioterapia e radioterapia ao longo dos anos. Como consequência, ela agora precisa de um transplante. O caso, porém, é tão raro que nem mesmo a irmã mais nova é compatível.
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Diante do problema, Adriana começou uma campanha para incentivar o cadastro de possíveis doadores. Deu resultado: neste domingo, cerca de 1,6 mil pessoas estiveram no Centro Médico de Especialidades Medicas (Cemem) de Tatuí para o cadastro e coleta de sangue.
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“Acredito que na próxima semana já temos os resultados, mas sei que vai dar tudo certo, não sei quais os planos de Deus, mas já está tudo planejado. A campanha foi para a Júlia, mas sei que isso vai ajudar também outras pessoas que aguardam por um doador compatível”, Adriana disse ao G1.
“Ela é muito forte e apesar de tão nova e inocente, ela tem muita fé. Em todos esses dias difíceis que temos vivido, sempre ela tira uma de dentro dela que me fortalece. Ela diz: ‘mãe, eu vou vencer porque eu tenho Jesus e Ele é o médico dos médicos’. Fala sempre isso.”