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A abertura da 63ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre ocorreu na noite de quarta-feira (1º) no Teatro Carlos Urbim, em meio a protestos de servidores e professores do município, que estão em greve.
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"Servidor sem dinheiro, comércio na pindaíba" e "Marchezan contra o comércio" eram algumas das frases de camisetas e cartazes de manifestantes, segundo informações do jornal Zero Hora. O tema da feira, que neste homenageia a países nórdicos, também foi questionado por privilegiar, mais uma vez, cultura europeia.
"Estamos realizando vários atos pela cidade para dar visibilidade à greve e denunciar a intransigência do prefeito Marchezan. Na noite desta quarta, estamos discutindo os próximos passos da greve e o calendário para o fim de semana e para a segunda-feira", explicou Alberto Moura Terres, diretor-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa).
A patrona da Feira no ano passado, a escritora Cintia Moscovich, criticou a postura dos manifestantes. "Aqui todos nós somos professores. Respeita a arte", disse. O posto de patrona foi transferida para a escritora Valesca de Assis. "Todos vão notar, vão aprender que existe tempo para ler, porque a gente se distrai muito com outras coisas", comentou a nova patrona, em declaração ao G1.
Cinema
A feira também inclui um ciclo de cinema, inaugurada nesta quarta com a exibição do longa-metragem 'Astrid', da cineasta Kristina Lindström, no espaço Santander Cultural. A programação deste inclui, ainda, a Mostra de Cinema Israelense. A Feira do Livro segue até 19 de setembro, com oficinas, debates e palestras. Veja programação completa.