© Tiago Santana/Força Sindical
Centrais sindicais se concentram na Praça da Sé, no centro de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (10) para protestar contra a reforma trabalhista, que entra em vigor neste sábado (11), e a da Previdência, que o governo tenta aprovar ainda este ano.
PUB
Após divergências sobre o trajeto, a organização decidiu encerrar o ato na própria praça da Sé.
Um grupo menor, liderado pelo Sinpeem (sindicato dos professores da cidade de São Paulo), seguiu para a avenida Paulista, via avenida Brigadeiro Luís Antônio. O bloqueio da via será parcial, segundo a CET.
A estimativa da PM é que a manifestação reuniu entre 1.500 e 2.000 pessoas. A organização fala em "mais de 20 mil" participantes, afirmou o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna.
+ Manifestações contra as reformas acontecem em todo o país; veja agenda
Foi como esperado. Estava frio, mas quando o governo sinalizou que poderia votar a reforma da Previdência, isso atraiu o interesse do trabalhador."
A manifestação foi, na verdadeira, "simbólica", por conta da entrada em vigor da reforma trabalhista, disse Ricardo Patah, presidente da UGT.
Mas todas as organizações estão conscientes para outras atividades, inclusive para os acordos coletivos, como já foi feito em São Paulo, onde conseguimos barrar a vigência da lei neste semestre."
A manifestação reuniu representantes da CUT, NCST, UGT, Conlutas, Força Sindical, CSB, CTB e outras entidades sindicais.
As entidades prometeram convocar greve caso a reforma da Previdência seja colocada em votação.
"Se colocar pra votar [a reforma], vamos fazer uma grande paralisação geral", afirmou Juruna. Com informações da Folhapress.