Após polêmica, Jardim se emociona ao falar de violência no RJ

Jardim afirmou ser carioca e relembrou a infância, em que circulava entre bairros das zonas sul e norte "sem ter medo de bala perdida"

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Brasil Ministro 13/11/17 POR Folhapress

O ministro Torquato Jardim se emocionou nesta segunda-feira (13) durante breve discurso feito no lançamento de programas sociais no Rio. Foi a primeira solenidade em que ele dividiu o palanque ao lado do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) após a polêmica sobre corrupção na polícia do Rio.

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Jardim afirmou ser carioca e relembrou a infância, em que circulava entre bairros das zonas sul e norte "sem ter medo de bala perdida".

"Com essa tranquilidade vocês teriam memória, memória de uma cidade que sabe viver em paz. Daí porque meu compromisso com a segurança pública é pessoal, e não abro mão desse compromisso", afirmou ele, emocionado, sem fazer referência direta à polêmica.

O ministro provocou uma crise com autoridades do Rio ao declarar que a segurança pública do Estado não era controlada pelo governo, mas sim por um acordo entre deputados estaduais e o crime organizado.

Afirmou ainda que "comandantes de batalhões são sócios" das facções criminosas.

Pezão, que à época cobrou provas das acusações do ministro, não fez referência ao episódio em seu discurso. Fez apenas um discurso elogioso ao presidente Michel Temer, presente no evento. "O senhor tem sido um grande parceiro, um amigo do Rio de Janeiro", disse o governador.

Temer esteve no Rio para participar do lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Rio de Janeiro, no Centro de Educação Física da Marinha. Com investimento previsto de R$ 157 milhões, o programa inclui pacote de ações nas áreas de justiça, educação, esporte e direitos humanos, tendo como objetivo atender a 50 mil crianças e jovens. Em seu discurso, disse que a solenidade mostra integração e "é o símbolo da paz".

"É uma cooperação extraordinária, à qual se enquadra a bancada federal. Quando todos esses setores estão reunificados, trabalhando juntos, podemos dizer que o Brasil tem jeito", disse o presidente.

Também presente à solenidade, que teve a presença de jovens atletas da Marinha, a ministra Luislinda Valois (Direitos Humanos) afirmou a eles que "o caminho da retidão é o melhor". Ela se tornou alvo de críticas por se queixar oficialmente ao presidente pelos descontos feitos em seu salário para que não superasse o teto remuneratório previsto na Constituição.

"Como mulher preta, pobre e da periferia, conheço o que é viver fora dos grandes centros", disse ela, que não fez referência direta à polêmica. Com informações da Folhapress.

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