© Mark Blinch/Reuters
Christopher Plummer falou pela primeira vez após ter sido escalado para o papel do magnata do petróleo italiano John Paul Getty, em "Todo o dinheiro do mundo", de Ridley Scott. O longa, que tem estreia marcada para 22 de dezembro e está em fase de conclusão, está sendo rodado novamente após saída de Kevin Spacey, acusado de assédio sexual por colegas de trabalho. “Não é uma substituição. É uma maneira divertida de começar tudo de novo porque será diferente, naturalmente”, avisou Plummer, que tem 87 anos. Coprotagonistas, Mark Wahlberg e Michelle Williams também estarão nas novas cenas.
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“A situação é muito triste, porque ele é tão talentoso. A circunstância toda é triste", opinou o veterano sobre as acusações contra o colega. No entanto, o ator também falou em tocar o projeto para frente. “Tenho que esquecer isso e seguir porque o roteiro é muito bem escrito e Riddley tem sido ótimo", opinou.
Ao anunciar o nome de Plummer, o diretor disse que ele foi o primeiro escolhido para o papel. O nome de Spacey, que já apareceu até nos primeiros trailers de "Todo o dinheiro do mundo", surgiu porque a Sony pressionou Scott a convidar um ator mais conhecido. O estúdio apoiou a decisão da refilmagem. Um porta-voz informou, na semana passada, que Spacey está "dando um tempo para se autoavaliar e tratar".
"Todo o dinheiro do mundo" é ambientado na Itália de 1973. O ponto principal da trama é o sequestro do herdeiro John Paul Getty III (Charlie Shotwell), neto de 16 anos do magnata do petróleo americano John Paul Getty, papel que era de Spacey e passou para Plummer.
Desesperada, a mãe de John, Gail Harris (Michelle Williams), pede ajuda financeira ao avô do menino, que recusa. Os sequestradores, então, decidem enviar à imprensa uma orelha do menino para persionar a família a acelerar o pagamento do resgate, estipulado em US$ 3 milhões.