Criador do Museu de Inhotim é condenado por lavagem de dinheiro

Bernardo Paz foi condenado a nove anos e três meses de prisão

© Reprodução

Cultura museu 16/11/17 POR AMANDA NOGUEIRA, da Folhapress

Bernardo de Mello Paz, empresário que idealizou o Museu Inhotim em meados dos anos 1980, foi condenado a nove anos e três meses de prisão por lavagem de dinheiro em movimentações financeiras de empresas das quais foi sócio. A decisão foi proferida em setembro, mas só divulgada pelo Ministério Público Federal em Minas Gerais nesta quinta (16). A defesa já recorreu da sentença. Virgínia de Mello Paz, irmã do empresário, também foi condenada pelo mesmo crime -sua pena é de cinco anos e três meses em regime semiaberto.

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Segundo a Procuradoria, em sua denúncia apresentada em 2013, o empresário e sua irmã praticaram lavagem de ativos de suas empresas, escondendo a origem e a natureza de recursos provenientes de sonegação de contribuições previdenciárias, nos anos de 2007 e 2008.

As acusações remetem ao período em que Mello Paz foi proprietário do conglomerado Itaminas, composto por 29 empresas, a maioria na área de mineração e siderurgia. Em 2010, o grupo foi vendido para uma empresa estrangeira.

As movimentações irregulares detectadas pelo Coaf (unidade de inteligência do Ministério da Fazenda que detecta operações irregulares no sistema financeiro) implicavam, entre outras empresas, a Horizontes Ltda, criada com a finalidade de manter o Instituto Inhotim a partir de doações de outras empresas.

De acordo com a Procuradoria, a Horizontes repassou ao menos US$ 95 milhões em doações ao instituto a outras empresas de Bernardo Paz. Segundo a sentença, foram constatados diversos saques em espécies nas contas do grupo "sem que se pudesse identificar o destino final dos valores".

OUTRO LADO

Marcelo Leonardo, advogado de Bernardo Paz, afirma que a sentença é injusta. "Ele é inocente, a decisão é injusta, por isto nós já recorremos para o Tribunal Regional Federal da Primeira Região, onde a gente espera que a decisão seja revertida e ele, absolvido."

Leonardo afirma que os fatos não têm relação com o Instituto Inhotim. " Eles dizem respeito a episódios de 2007 e 2008, relativos a empresas de mineração e siderurgia de que Bernardo foi sócio". Em sua argumentação, o advogado diz se tratar de alterações financeiras regulares.

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