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Se depender da indústria fonográfica, a obra do cantor e compositor Antonio Carlos Belchior não deve ser esquecida pelas próximas gerações. Parte da obra autoral do cearense, que faleceu em 30 de abril deste ano em decorrência de um aneurisma, vai ser relançada em uma caixa com seis CDs - novas edições de álbuns produzidos pelo música entre 1974 e 1982.
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Quem assina a remasterização dos discos é Ricardo Garcia, segundo informações do colunista Mauro Ferreira, do G1. O relançamento inclui faixas-bônus e textos inéditos para as edições, comercializadas em caixas produzidas pelo jornalista Renato Ferreira. Outra novidade fica por conta do álbum "Paraíso", que ainda não havia sido reeditado em CD.
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A homenagem póstuma a um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira ainda teria o objetivo de resgatar álbuns que estavam fora do catálogo ou que mereciam edições mais caprichadas, com destaque para "Objeto direto". A seleção ainda incluiria o disco "Belchior", o primeiro lançado pelo cantor, que os jornalistas costumam confundir com "Morte e Glosa" e apontar este último, lançado pela gravadora Continental - hoje extinta - como o seu pioneiro.
Além de "Belchior" (1974) "Objeto direto" (1980) e "Paraíso" (1982), os fãs que comprarem a caixa levarão também as reedições de "Coração selvagem" (1977), "Todos os sentidos"(1978) e "Belchior – Era uma vez um homem e seu tempo" (1979).
O disco "Alucinação" (1976), considerado a obra-prima na discografia do músico, teria ficado de fora da caixa por fazer parte do acervo da Universal Music, segundo o colunista. A Universal seria a gravadora herdeira do catálogo da Philips - a qual lançou o referido álbum um ano antes de Belchior fechar contrato com a WEA.