Supremo deve decidir na segunda-feira se liberta separatistas

Juiz do Supremo Tribunal espanhol deverá decidir se liberta, e em que condições, os oito ex-ministros regionais catalães e dois líderes de associações separatistas que aguardam julgamento

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Mundo Catalunha 01/12/17 POR Lusa

Segundo fontes judiciárias, o juiz Pablo Llorena comunicou aos advogados da defesa que só deverá anunciar a sua decisão na segunda-feira (3), depois de ter ouvido nesta sexta-feira (1) um a um dos dez detidos acusados de crimes de rebelião, separação e peculato.

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Se isto acontecer significa que a decisão será tomada um dia antes do início, em 05 de dezembro, da campanha eleitoral para as eleições regionais da Catalunha, marcada para o dia 21 de dezembro.

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Oito dos dez separatistas detidos, entre os quais o ex-vice-presidente catalão, Oriol Junqueras, são candidatos a essas eleições.

Os oito conselheiros (ministros regionais) e os dois líderes de associações cívicas separatistas querem seguir os passos da presidente do parlamento catalão, libertada no último dia 10 de novembro, depois de ter pago uma fiança de 125 mil euros (aproximadamente R$ 485 mil).

Para conseguir ficar à espera de julgamento em liberdade, Carme Forcadell assegurou ao tribunal que acatava o artigo 155.º da Constituição espanhola, que permitiu a intervenção do Governo central na Catalunha, e que renunciava à independência unilateral da região.

No recurso contra a prisão preventiva, que apresentaram no início desta semana, na qual pediam para ser ouvidos, os detidos afirmaram que aceitavam as consequências do artigo 155º. da Constituição e concordavam que a declaração unilateral de independência aprovada no último dia 27 de outubro teve apenas um valor político.

A consulta popular de 21 de dezembro foi convocada pelo chefe do Governo espanhol, Mariano Rajoy, em 27 de outubro passado, no mesmo dia em que decidiu dissolver o parlamento da Catalunha e destituir o executivo regional presidido por Carles Puigdemont.

Os partidos separatistas ganharam as últimas eleições regionais, em 2015, o que lhes permitiu formar um governo que organizou um referendo de autodeterminação em 01 de outubro deste ano, que foi considerado ilegal pelo Estado espanhol.

Os conselheiros foram presos preventivamente no final da primeira audiência no tribunal e depois de Carles Puigdemont e mais quatro membros do seu gabinete terem se refugiado na Bélgica, argumentando não confiar na democracia espanhola. Com informações da Lusa.

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