Opep e parceiros devem manter cortes na produção até fim de 2018

Oferta de países que não participam do acordo de redução, incluindo os EUA, continuará crescendo nesse meio tempo

© DR

Economia Petróleo 04/12/17 POR Estadao Conteudo

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e o grupo de grandes produtores liderados pela Rússia deverão cumprir o acordo de limitar a produção da commodity até o fim de 2018, uma vez que a tarefa de reequilibrar o mercado ainda não foi concluída, mas eles dispõem de oferta suficiente com a qual podem responder a quaisquer interrupções repentinas, disse hoje o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falih.

PUB

"Nossa projeção é de os estoques não cairão significativamente nos próximos quatro meses, exatamente como temos visto em 2017", disse Falih a repórteres em Riad.

Já a oferta de países que não participam do acordo de redução na produção do petróleo, incluindo os EUA, continuará crescendo nesse meio tempo.

Maia diz que espera aprovar reforma da Previdência ainda neste ano

"Sendo assim, vamos esperar para ver a exata taxa de diminuição (dos estoques) no segundo trimestre e vamos revisá-la em junho, com a expectativa, a menos que algo inesperado aconteça, de que não mudaremos a trajetória no segundo semestre do ano", declarou Falih.

Na última quinta-feira, a Opep, Rússia e outros grandes produtores que controlam cerca de 60% da oferta mundial de petróleo prometeram em Viena continuar reduzindo a produção combinada em cerca de 1,8 milhão de barris por dia até o fim de próximo ano. Anteriormente, o pacto iria vencer em março.

A renovação do acordo veio num momento decisivo para a indústria petrolífera, que atravessa uma recuperação ainda frágil. Os cortes na produção estão em vigor desde janeiro.

Na semana passada, contudo, a Opep e parceiros disseram que poderão rever a necessidade de manter os atuais limites de produção quando voltarem a se reunir, em junho, a pedido da Rússia. Isso significa que os cortes poderão ser suspensos antes do previsto se houver uma avaliação de que os preços em alta estão ajudando produtores de óleo de xisto dos EUA, em detrimento de países que estão contendo sua produção.

Falih ressaltou, no entanto, que os produtores ainda têm "capacidade ociosa próxima de 2 milhões de barris". O ministro saudita falou após se reunir com o Secretário de Energia dos EUA, Rick Perry. Fonte: Dow Jones Newswires.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama A Grande Conquista 2 Há 12 Horas

Ex-Polegar pega faca durante discussão e é expulso de reality

politica Arthur Lira Há 13 Horas

Felipe Neto é autuado por injúria em inquérito aberto a pedido de Arthur Lira

mundo Posição de Lótus Há 14 Horas

O misterioso caso da múmia escondida em estátua de Buda

fama GISELE-BÜNDCHEN Há 14 Horas

Gisele Bündchen recebe apoio de prefeito após chorar durante abordagem policial nos EUA

lifestyle Signos Há 15 Horas

Quatro signos que nasceram para serem famosos

brasil Santa Catarina Há 14 Horas

Homem morre após ser atacado por quatro pitbulls em quintal de casa em SC

fama Iraque Há 12 Horas

Influencer iraquiana é morta a tiros em Bagdá

fama SAMARA-FELIPPO Há 9 Horas

Filha de Samara Felippo é alvo de racismo em escola, diz site

economia REINHART-KOSELLECK Há 12 Horas

Quem é o historiador lido por Haddad após bronca de Lula

brasil MORTE-SP Há 8 Horas

Morte de jovem após deixar sauna gay causa pânico; relembre histórico