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Um estudo realizado por cientistas do Southwest Research Institute, no Colorado, Estados Unidos, provou que a contribuição de protoplanetas no desenvolvimento da Terra é maior do que acreditava-se anteriormente. O resultado da pesquisa foi publicada na revista 'Nature Geoscience', nesta segunda-feira (4).
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Uma equipe liderada por Simone Marchi, cientista do Southwest Research Institute, usou um método computacional, conhecido como hidrodinâmica de partículas suavizadas para simular um período violento da vida da Terra, imediatamente após a formação da Lua.
Como explica a revista 'Cosmos', o nosso planeta e a Lua se formaram após colisão entre dois protoplanetas. Na sequência deste fenômeno, a Terra foi bombardeada por outros protoplanetas que, a partir de aglomerados de matéria interestelar, formaram rochas que variavam de tamanho: desde um grão de areia até rochas com mais de três mil quilômetros de extensão.
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Sendo assim, os protoplanetas desempenharam um papel fundamental na formação do sistema solar. Além de terem agregado massa, acrescentaram também um conjunto de elementos chamados “siderófilos”, que inclui ouro, platina e prata.
O estudo prova que a matéria dos protoplanetas que constitui a massa do nosso planeta é de 2,5%, pelo menos cinco vezes maior do que a estimativa anterior.
O experimento revelou também que os protoplanetas não se fragmentaram perto da superfície do nosso planeta. Na verdade, os seus elementos de ferro perfuraram o manto do planeta e atingiram o núcleo, aumentando a massa da Terra.