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Confusão, dificuldade em falar, ler ou escrever, dor muscular, comichão nos olhos, fadiga. Estes são apenas alguns dos sintomas associados à síndrome pós-orgasmo, uma doença crônica que afeta os homens segundos, minutos ou horas depois de ejacularem.
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Detectada pela primeira vez apenas em 2002, esta síndrome não tem ainda uma causa concreta associada, nem tão pouco uma potencial cura encontrada, sendo, por isso, ainda uma incógnita para os cientistas.
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Mas foi recentemente publicado um estudo que parece levantar um pouco do véu sobre o tema. Presente na revista científica Sexual Medicine Review, um grupo de investigadores do Departamento de Urologia da Escola de Medicina da Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, parece ter encontrado aqueles que são os primeiros dados sobre a doença.
Dizem os cientistas norte-americanos que os sintomas desta síndrome podem variar consoante o aparecimento da doença, isto é, se logo na primeira ejaculação de sempre ou já quando a vida sexual passou a ser ativa.
Para já, descreve o estudo, uma possível alergia ao próprio semen parece ser a causa mais coerente, embora faltem ainda mais estudos e dados concretos sobre esta possível relação. O fato de o homem não ser tão ativo quanto o desejado pode também impulsionar o aparecimento da doença, pois os casos de abstinência estão associados à maior libertação de hormônios sexuais durante o orgasmo.