Maia admite que Câmara prevê votar Previdência no dia 18

Ele reuniu-se com o presidente Michel Temer e parlamentares nesta quinta-feira (7) para discutir votos e datas

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Economia Reforma da Previdencia 07/12/17 POR Folhapress

Sem votos para aprovar a reforma da Previdência na próxima semana, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), admitiu que a meta agora é tentar realizar a votação na semana do dia 18 de dezembro, a última antes do recesso parlamentar.

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Ele reuniu-se com o presidente Michel Temer e parlamentares nesta quinta-feira (7) para discutir votos e datas.

Questionado pela reportagem se a perspectiva era incluir a votação na pauta do próximo dia 19, como um dos participantes da reunião relatou, Maia respondeu: "Trabalhando pra isso na semana do dia 18".

Mais cedo, auxiliares de Temer já reconheciam nos bastidores que a votação da reforma previdenciária não deveria mais ficar para a próxima semana, como era esperado pelo Palácio do Planalto.

A contagem mais recente apresentada ao presidente na reunião desta tarde é de 270 votos a favor da reforma.

O texto, no entanto, precisa de 308 votos em dois turnos para ser aprovado na Câmara, pois é uma PEC (proposta de emenda à Constituição).

Com o adiamento da votação, o presidente aproveitará a próxima semana para tentar conquistar os cerca de 40 votos necessários por meio da liberação de verbas e remanejamento de cargos.

No Planalto, há quem defenda que, se não for possível votar os dois turnos neste ano, que se deixe para o ano que vem, evitando a possibilidade de uma desmobilização da base aliada entre uma votação e outra.

BUSCA POR VOTOS

A equipe de Temer fará um pente-fino para destravar emendas parlamentares que foram concedidas ao longo do ano, mas que não foram executadas.

Nos últimos dias, deputados governistas têm reclamado que os montantes previstos em emendas parlamentares autorizadas para barrar as duas denúncias contra o presidente não foram ainda liberados.

Nas palavras de um líder da base aliada, não adianta o Palácio do Planalto destinar novos recursos se os anteriores não foram ainda repassados.

Temer também a aliados que agilizará o repasse de R$ 1,9 bilhões aos Estados, por meio do FEX, um fundo de auxílio às exportações.

Nesta quinta, se comprometeu com a bancada mineira a liberar R$ 250 milhões ao Estado na área de saúde e R$ 350 milhões para obras da BR-381.

Além disso, a equipe política está fazendo um levantamento de cargos de segundo e terceiro escalões para atender aos parlamentares indecisos.

Como a Folha mostrou mais cedo, o Palácio do Planalto estuda devolver cargos aos deputados que foram punidos por votar contra o governo nos últimos meses. Com informações da Folhapress.

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