Fazenda revê projeção de crescimento da economia de 2% para 3% em 2018

Para este ano, a projeção oficial foi elevada de 0,5% para 1,1%

© Stringer/Reuters

Economia previsão 14/12/17 POR Folhapress

O Ministério da Fazenda anunciou nesta quinta-feira (14) que revisou a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto) de 2018 de um crescimento de 2% para 3%. Para este ano, a projeção oficial foi elevada de 0,5% para 1,1%.

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O ministro Henrique Meirelles defendeu que a projeção, que está acima do esperado pelo mercado -os analistas do boletim Focus esperam alta de 0,9% para este ano e de 2,6% para o ano que vem- é "conservadora".

"É uma projeção bastante conservadora, bastante sólida. Existe um aumento da confiança muito grande, que influenciou a trajetória neste ano, com controle fiscal, aprovação do teto de gastos e aprovação das reformas, como a trabalhista", afirmou o ministro.

Meirelles declarou ainda que já há alta de investimento e aumento do consumo no país. "A inflação está controlada e a política monetária está estimulando a economia", disse.

+ Moody's: Adiamento da reforma é fator de crédito negativo para o país

PREVIDÊNCIA

Meirelles declarou que o governo continua tentando a aprovação da reforma da Previdência na próxima semana.

"Se porventura [a aprovação da Reforma] não for possível, esperamos que seja aprovada no inicio do próximo ano, entre fevereiro e março".

Ele declarou que a aprovação da reforma neste ano não está totalmente incorporada pelo mercado -ou seja, há uma parcela dos investidores que já considerava a possibilidade da não aprovação.

"Se a reforma for aprovada na próxima semana, será muito positivo. Caso não seja aprovada, certamente será negativo, mas é difícil mensurar quanto impacta no ano que vem", declarou.

IMPACTO DA REFORMA

Se a reforma da Previdência não for aprovada no governo Michel Temer, o impacto negativo sobre o PIB de 2018 seria de 0,15 ponto percentual, afirmou o secretário de Acompanhamento Econômico, Fabio Kanczuk.

Ou seja, de acordo com os cálculos da secretaria, se a nova projeção oficial para a economia é de alta de 3%, a não aprovação das regras até o ano que vem levaria esse crescimento a 2,85%.

Se a reforma for aprovada, haveria um impacto positivo de 0,3 ponto percentual no PIB -ou seja, o crescimento iria a 3,3%.

A conta, de acordo com a secretaria, é feita levando-se em conta qual parcela do mercado acredita na aprovação. "Um exercício que fizemos indica que o mercado vê um terço de chance de se aprovar a Previdência. A conclusão é que, se a reforma for aprovada, o choque positivo é muito mais forte do que se não for aprovada", disse.

De acordo com Kanczuk, a projeção para o PIB do ano que vem pode ser elevada em um ponto percentual pelo impacto da política monetária que ainda será sentido na ponta -os juros básicos vem caindo desde outubro do ano passado, e a taxa atual é de 7% ao ano, a menor da história.

"A política monetária atua sobre a economia com uma defasagem de seis a nove meses", afirmou Kanczuk, ressaltando que boa parte desse impacto positivo é esperado para o ano que vem. Com informações da Folhapress.

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