© Rafael Marchante / Reuters
O juiz Sergio Moro negou nesta quinta-feira (14) pedido apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o magistrado se declarasse suspeito em um dos processos do ex-presidente na Operação Lava Jato. As informações são do G1.
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A defesa do petista alegava que o juiz se tornou suspeito após participar como palestrante do "4º Evento Anual Petrobras em Compliance", da Petrobras, em 8 de dezembro.
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Os advogados do petista afirmam que Moro poderia ter aconselhado integrantes da empresa, que atua como Assistente de Acusação nos processos da Lava Jato, sobre matérias pendentes de julgamento. No caso em questão, Lula é suspeito de receber propina da empreiteira Odebrecht por meio da compra de um terreno para construção da sede do Instituto Lula.
Moro disse ter tratado somente casos já julgados no evento, os quais serviriam de exemplos para "extrair lições para prevenir e identificar novos casos de corrupção". O magistrado remeteu o pedido de suspeição para o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).