© REUTERS/Andrew Yates
Vinte mil homens trabalham como profissionais do sexo no Reino Unido, onde a prostituição é legalizada. Na Inglaterra, no País de Gales e na Escócia, vender sexo só é proibido se envolver coação. A pesquisa "Beyond the Gaze" (Além do Olhar, em tradução livre), revela que mais de 12% dos que responderam aos questionários na internet já foram sexualmente agredidos. Dentre as vítimas, mais de 70% disseram que não prestariam queixa do crime.
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A Polícia de Manchester, campeã em número de prostitutos no país, endosse que crimes contra michês, principalmente estupros, são subnotificados e pede que as vítimas testemunhem contra os agressores. O estudo divulga ainda que apenas 5% trabalha nas ruas, enquanto 80% conseguem clientes por meio de aplicativos ou anúncios em sites.
A organização "The Men's Room", que dá assistência aos michês do Reino Unido, denuncia que grande parte deles começa a se prostituir na adolescência. "A frase que a gente mais ouve é: 'Comecei quando eu tinha 14 ou 15 anos'", revela Hayley Speed, em entrevista à BBC. "Isso não é prostituição, isso é exploração sexual", completa.