Você conhece a 'Dor de Crescimento'? Entenda sintomas e como aliviar

Condição que acomete principalmente crianças a partir dos 6 anos de idade causa desconforto e atinge os membros inferiores

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Lifestyle FASE 09/01/18 POR Notícias Ao Minuto

A dor em membros, também conhecida popularmente por “dor de crescimento”, é uma queixa muito comum no consultório pediátrico. Apesar de comum, o termo “dor de crescimento” está errado, já que a maioria dos especialistas concorda que o processo é indolor. A faixa etária acometida por essa condição está entre 6 e 13 anos, com prevalência entre 4% a 37%, dependendo da população estudada, e a causa do surgimento dela é desconhecida.

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Segundo Tania Castro, reumatologista pediátrica, essa é uma dor crônica, com história de, no mínimo, três meses. “A dor acontece, geralmente, em coxas, região anterior das pernas, atrás do joelho e panturrilhas, mas muitas vezes a criança não consegue definir o local. Além disso, não é constante, ela aparece com intervalos onde a criança pode ficar livre das dores por dias e até meses”.

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As crianças costumam apresentar queixas de uma dor muito forte que, por muitas vezes, até as impede de dormir. “É comum que ela ocorra mais no final do dia ou à noite, podendo até despertar a criança do sono. O exame físico, os exames laboratoriais e de raios-x não apresentam alterações, mas a dor é real e pode afetar a qualidade de vida desses pacientes”, explica a reumatologista.

O quadro clínico costuma ter duração de 10 a 15 minutos, mas diminui de forma espontânea nas próximas horas. Segundo a médica, quando a dor é muito intensa ou não cede com medidas como bolsa de água quente e massagem, é preciso procurar um especialista. “O pediatra é o profissional habilitado para avaliar a criança com dor em membros. Ele é capaz de diferenciar as causas de dores que necessitam de um médico especialista ou de um atendimento urgente. Sintomas gerais como febre, perda de peso, cansaço e claudicação (mancar) não fazem parte do quadro clínico de dor em membros, devendo-se investigar outras doenças. Além disso, em alguns casos, a avaliação do psicólogo também é necessária.”

Segundo a Dra. Tânia, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, o atendimento eficiente e a participação dos pais junto à equipe médica é muito importante para aliviar o desconforto dessa fase. “É importante acalmar os pais quanto à natureza benigna do quadro clínico e explicar que, apesar de não existir uma doença orgânica, a dor é real e talvez essa seja a forma da criança expressar seus conflitos, medos e ansiedades. Geralmente a criança já foi examinada por vários profissionais, fazendo com que a família sinta-se cansada e confusa. O estabelecimento de um vínculo médico-paciente na primeira consulta é muito importante para garantir a confiança do paciente e de seus familiares e, consequentemente, o sucesso do tratamento.”

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