Kelly Slater sugere interferência de Medina em Pipeline

Eneacampeão usou as redes sociais para se manifestar

© Getty Images

Esporte polêmica 25/12/17 POR Folhapress

Dias após a derrota para Gabriel Medina no quinto round da etapa de Pipeline, no Havaí, o eneacampeão Kelly Slater usou as redes sociais para se manifestar sobre uma suposta interferência do brasileiro, que usou a prioridade para pegar uma onda que o norte-americano já estava surfando. Em seu Instagram, o surfista 11 vezes campeão mundial iniciou a postagem citando um trecho de um capítulo do livro de regras da WSL (Liga Mundial de Surfe), referente a interferências antidesportivas.

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"Pode-se dizer que um surfista com prioridade cometeu interferência se na opinião do head judge [juiz] o surfista utiliza sua prioridade de forma antiesportiva ou não competitiva, para bloquear intencionalmente outro surfista com menor ou sem prioridade fora da zona primária do drop."

Em seguida, Kelly Slater rebateu os comentários de que ele havia feito o mesmo que Medina em uma bateria contra Joel Parkinson na final da etapa da Austrália, em 2013.

"Um surfista com prioridade tem todo o direito de pegar a onda de você se ele quiser usar essa onda. Quando usa apenas para bloqueá-lo, aí já é outra história. Aos que dizem que fiz a mesma coisa com Joel Parkinson estão corretos, mas eu usei a onda e ganhei pontos por ela. Eu estava sentado exatamente no mesmo ponto onde já havia surfado minha onda boa naquele dia. Joel remou muito mais para dentro do pico naquele dia tentando achar alguma coisa sem prioridade. Indiferentemente se ele estava lá ou não, eu queria essa onda, então é um cenário diferente".

Por fim, o surfista de 45 anos sugeriu que os juízes "poderiam ter decidido por uma interferência de bloqueio" e negou ter algum ressentimento com o brasileiro.

"Gabriel Medina tinha direito de usar sua prioridade, mas seguiu reto e até para a esquerda em uma boa direita. Os juízes poderiam ter decidido por uma interferência de bloqueio. Eu entendo que ele estava indo para o título e tinha que fazer tudo o que era necessário para vencer cada bateria. Bom pra ele. Sem nenhum ressentimento. Eu achei engraçado mais do que qualquer coisa", completou.

Na ocasião, na segunda-feira da semana passada (18), os juízes da WSL não viram interferência de Gabriel Medina, que venceu a bateria com tranquilidade (19.97 a 9.16) e assim avançou às quartas de final do Havaí -contudo, o brasileiro caiu nesta etapa e viu o havaiano John John Florence ser bicampeão do mundo. Com informações da Folhapress. 

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