Veja os maiores acordos corporativos firmados na Justiça dos EUA

Ações coletivas de acionistas que se sentiram lesados por corporações são comuns na Justiça americana

© REUTERS / Paulo Whitaker

Economia além da Petrobras 04/01/18 POR Notícias Ao Minuto

Os cinco maiores acordos firmados em processos coletivos nos Estados Unidos, de investidores que se sentiram lesados por empresas, incluem a Petrobras - que propôs pagar US$ 2,95 bilhões para encerrar ação coletiva que envolvia seu nome.

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De acordo com a 'Folha de S. Paulo', há toda uma indústria de escritórios nos EUA que buscam acionistas para promover ações deste tipo. Segundo a sócia de direito penal corporativo do TozziniFreire, Ludmila Groch, estes acordos costumam ser firmados para evitar custos e desgaste de levar o caso para os tribunais americanos.

Segundo a reportagem, a Petrobras é a quinta colocada no ranking dos maiores acordos firmados na Justiça norte-americana. Confira na lista abaixo as quatro fraudes coorporativas que geraram acordos com valores mais altos do que os da estatal brasileira.

 

1. Enron

Acionistas entraram com ações coletivas contra a empresa em 2001, após ter sido divulgado que a gigante americana no setor elétrico maquiava balancetes, inflando lucros e enxugando débitos bilionários. A companhia chegou a ter um valor de mercado de US$ 68 bilhões. O maior acordo da história, de US$ 7,2 bilhões, foi firmado somente em 2008.

2. WorldCom

A empresa de serviços de telefonia de longa distância admitiu, em 2002, ter fraudado seus lucros em US$ 3,8 bilhões. Neste mesmo ano, declarou sua falência. Em 2005, as ações coletivas movidas geraram US$ 6,13 bilhões.

3. Tyco International

Executivos da fabricante de eletroeletrônicos se envolveram em um esquema de desvio de US$ 600 milhões. Acionistas moveram uma ação que rendeu, em 2007, um acordo de pagamento de US$ 3,2 bilhões. De acordo com a reportagem, foi o maior pagamento em dinheiro já realizado em acordos deste tipo.

4. Cendant

Em 1998, a empresa do setor imobiliário e de turismo foi acusada de fraudar balanços contábeis e inflar lucros em um valor superior a US$ 100 milhões. O processo resultou no pagamento de US$ 3,18 bilhões pela companhia em 2000.

Leia também: Caixa antecipa concessão de olho em socorro de R$ 15 bi do FGTS

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