Ferrari muda projeto para enfrentar Mercedes de igual para igual

Na Mercedes, existe a expectativa de que o carro seja um pouco mais curto, mas o princípio segue o mesmo, como adiantou Niki Lauda

© REUTERS/Paulo Whitaker

Esporte F1 11/01/18 POR Folhapress

Em 2017, a diferença significativa, pelo menos em termos de F-1: o carro da Mercedes era bem mais longo que o carro da Ferrari. Muito em função disso, enquanto o equipamento de Lewis Hamilton e Valtteri Bottas voava nas curvas de alta, tendo dominado em circuitos velozes como Silverstone e Monza, o bólido de Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen era imbatível em pistas mais sinuosas, como Mônaco e Hungaroring.

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Mas, no final das contas, a vantagem nas curvas de baixa velocidade não foi suficiente para a Ferrari derrotar a Mercedes, em um campeonato decidido com duas provas de antecipação a favor de Hamilton. Não é por acaso, portanto, que os italianos decidiram mudar de estratégia para a temporada que começa dia 25 de março, na Austrália.

Visando tornar o carro mais rápido em curvas de alta velocidade, mas ainda mantendo a agilidade e a adaptabilidade que marcou o modelo de 2017, a distância entre eixos do carro desenhado por Simone Resta para 2018 vai superar tranquilamente 3,6m e chegar perto dos 3,76m usados pela Mercedes ano passado. Em 2017, o carro campeão do mundo era, de longe, o mais longo do grid, enquanto a distância entre eixos do Ferrari não passava de 3,594m.

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Na Mercedes, existe a expectativa de que o carro seja um pouco mais curto, mas o princípio segue o mesmo, como adiantou Niki Lauda. "O comprimento nunca foi um problema. Tivemos problemas de aerodinâmica. Houve momentos em que o carro se comportou de maneira fantástica, outras vezes não", avaliou.

RED BULL

Outro ponto de convergência entre os modelos de Ferrari e Mercedes deve ser no foco dado à exploração do chamado rake, diferença de altura entre as partes frontal e traseira do carro.

Desde a época em que foi tetracampeã mundial, entre 2010 e 2013, a Red Bull vem utilizando rakes bastante agressivos -a parte traseira bem mais alta que a dianteira. Isso cria uma espécie de "efeito-solo", melhorando a performance do difusor e deixando o carro mais "grudado" no chão nas curvas, especialmente de alta velocidade.

Ano passado, a McLaren foi outra equipe que apostou bastante no rake mais agressivo, mas os problemas do motor Honda mascararam os resultados. No final da temporada, Mercedes -nos treinos livres do GP do Brasil- e Ferrari -em Abu Dhabi- testaram esse mesmo tipo de solução, que deve ser visto nos carros que começam a ser lançados no final de fevereiro. A Ferrari, inclusive, já divulgou a data de sua apresentação oficial: 22 de fevereiro, quatro dias antes do início dos testes coletivos de pré-temporada. (Folhapress)

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