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Duas quadras da Rua Itália, nos Jardins, na zona sul de São Paulo, endereço do prefeito João Doria (PSDB) foram bloqueadas por homens da Polícia Militar (PM) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) na tarde desta quarta-feira, 17, para proteger a residência do prefeito do protesto marcado pelo Movimento Passe Livre (MPL) contra o aumento da passagem de ônibus, em vigor desde o dia 7. A manifestação mudou de curso e, mesmo tendo sido pacífica por boa parte do tempo, acabou em conflito.
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No Facebook, o MPL informou a mudança da concentração do ato, que era na casa de Doria, para o cruzamento das Avenidas Faria Lima e Cidade Jardim.
Por volta das 18 horas, o movimento e a PM negociou o trajeto da manifestação. Os policiais pediram que os manifestantes ocupassem apenas o canteiro central da Faria Lima, para que a via não ficasse interditada durante um horário de trânsito intenso. Depois de duas horas de negociação, o MPL decidiu seguir pela avenida em direção ao Largo da Batata.
Apesar do pedido da PM, os manifestantes decidiram ocupar a Faria Lima. A polícia, tentou convencê-los a liberar pelo menos uma faixa, mas eles não aceitaram. A polícia e o movimento não divulgaram quantas pessoas participam do ato, que conta com menos manifestantes do que na semana passada - quando a PM informou haver 1 mil e o MPL, 8 mil.
Quando os manifestantes chegaram ao Largo da Batata, formaram uma barricada na rua e alguns depredaram estabelecimentos comerciais.
Protestos
Este é o segundo protesto do MPL contra o reajuste de R$ 3,80 para R$ 4 no transporte coletivo. O primeiro, realizado na quinta-feira passada, 11, acabou em tumulto no centro da capital. A PM usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar um grupo que tentava invadir a Estação Brás da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para pular a catraca, após o término do ato. Com informações do Estadão Conteúdo.