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Cada vez mais, a poluição afeta a nossa saúde. Ainda que com diferentes intensidades conforme o país em que estamos, ver, sentir e cheirar o ar poluído é uma realidade comum.
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Alerta deste atual problema, o site Scientific American estudou a poluição do ar noutra vertente, em concreto a sua relação com a ética moral do ser humano. O resultado? Ambientes limpos e puro levam a ações mais puras e o contrário também se verifica.
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O estudo começou por analisar um período de 9 anos em diversas cidades, onde se relacionou a poluição do ar com crimes de diversas categorias. Além do ar poluído, teve-se também em conta a composição demográfica da zona (idade média, gênero, educação), pobreza e taxa de desemprego. Deste estudo concluiu-se que as zonas mais poluídas relacionam-se principalmente com assassínio, assalto agravado e roubo.
Numa segunda fase do estudo, examinou-se mais diretamente a poluição do ar com o comportamento humano. Na experiência participaram representantes dos Estados Unidos que foram divididos em dois grupos e a quem foi pedido que vissem fotos de Pequim. A um dos grupos, foram apresentadas fotos num ambiente poluído, ao outro, fotos num ambiente limpo. A ambos foi pedido que descrevessem um dia naquela cidade.
Em seguida, os participantes do estudo foram postos a um teste que analisava o seu nível de trapaça. O grupo que foi exposto a imagens da cidade poluída foi o que mais tentou contornar as regras do teste, apresentando sinais de estresse, irritabilidade e nervosismo.
A conclusão traduziu-se principalmente em ansiedade como causa comum do problema, que leva a comportamentos violentos e não éticos, como agressão, e não violentos, como fazer trapaça para ganhar mais dinheiro num teste.
Esta conclusão levou ainda à relação entre a crise econômica e o comportamento mais hostil e agressivo que se tem verificado ao longo dos anos, provando que os ambientes menos poluído além de mais saudáveis são mais seguros.