Bancos sobem e Bolsa atinge nova máxima; dólar fecha em alta

Esse foi o 19º recorde nominal desde setembro

© Reuters / Paulo Whitaker

Economia MERCADO 22/01/18 POR Folhapress

As ações de bancos impulsionaram a Bolsa brasileira nesta segunda (22) e ajudaram o Ibovespa a marcar seu 19º recorde nominal desde setembro, mesmo com o suspense envolvendo a paralisação do governo americano. O dólar ganhou força e fechou a R$ 3,21.

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O índice das ações mais negociadas teve alta de 0,56%, para 81.675 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 7,741 bilhões -a média de janeiro está em R$ 9,16 bilhões.

O dólar comercial subiu 0,24%, para R$ 3,210. O dólar à vista, que fecha mais cedo, teve avanço de 0,04%, para R$ 3,203.

+ Meirelles: 'Mercosul e Reino Unido negociam acordo de livre comércio'

A alta dos bancos foi a principal responsável pelo novo recorde nominal da Bolsa. Se corrigido pela inflação, porém, o Ibovespa ainda está distante da máxima de maio de 2008: os 73.516 pontos seriam equivalentes hoje a cerca de 130 mil pontos.

"As empresas ligadas a bancos subiram bastante lá fora. Por arbitragem, a gente aqui acompanhou o bom humor do setor financeiro de lá de fora. Só o Itaú foi suficiente para deixar a Bolsa em terreno positivo e levar a esse novo fechamento histórico", afirma Raphael Figueredo, sócio-analista da Eleven Financial.

No radar dos investidores também está o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcado para começar na próxima quarta (24).

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), informou Lula chega amanhã a Porto Alegre.

AÇÕES

O setor financeiro, de maior peso no índice Ibovespa, foi o principal motor da alta desta sessão. As ações do Itaú Unibanco subiram 2,49%. Os papéis preferenciais do Bradesco avançaram 1,37%, e as ordinárias subiram 2%. O Banco do Brasil teve alta de 0,34%, e as units -conjunto de ações- do Santander Brasil teve valorização de 2,51%.

Dos 64 papéis do Ibovespa, 35 caíram e 29 subiram. As maiores altas foram registradas pelos papéis ordinários da Eletrobras (7,26%). As ações preferenciais subiram 4,25%. O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fábio Lopes Alves, afirmou à agência Reuters nesta segunda que o governo federal está otimista com a possibilidade de concluir ainda em 2018 a privatização da estatal.

A Via Varejo teve avanço de 3,15%. Entre as maiores baixas, os papéis da Localiza caíram 1,96%. A CCR recuou 1,69%, e a BRF teve baixa de 1,68%.

A Petrobras subiu mais de 1%, ajudada também pela alta do petróleo no exterior depois que as flutuações do dólar e a reabertura de alguns campos petrolíferos da Líbia causaram oscilações no mercado. Os papéis mais negociados da estatal avançaram 1,15%, para R$ 18,47. As ações que dão direito a voto se valorizaram 1,04%, para R$ 19,51.

A mineradora Vale recuou 0,54%, em dia de queda do minério de ferro.

CÂMBIO

O dólar ganhou força ante 17 das 31 principais moedas do mundo. A moeda passou parte da sessão enfraquecida em relação a muitas divisas mundiais, em meio às incertezas em torno da paralisação do governo americano.

A administração do presidente Donald Trump está paralisada desde sábado (20), por não ter aprovado a lei orçamentária anual e, assim, não conseguir efetuar despesas. Em inglês, a situação é chamada de "shutdown".

Em uma solução temporária, senadores aprovaram, por volta das 16h de Brasília desta segunda (22), uma lei que autoriza o governo a fazer novas despesas até o dia 8 de fevereiro.

Até lá, os congressistas irão negociar uma solução para jovens imigrantes, os "dreamers", que chegaram ao país quando crianças e estão atualmente sem status legal nos EUA. Eles eram protegidos por um programa do governo de Barack Obama, o Daca, que foi revogado por Trump em setembro.

O CDS (Credit Default Swap, espécie de seguro contra calote) do Brasil fechou em alta de 0,32%, para 149,4 pontos, no quinto dia de alta.

No mercado de juros futuros, os contratos mais negociados tiveram desempenho misto. Os contratos para abril de 2018 caíram de 6,748% para 6,744%. Os contratos para janeiro de 2019 subiram de 6,915% para 6,925%. Com informações da Folhapress. 

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