Para Temer, indicações da base aliada para Caixa não configuram crime

Presidente fez declaração durante entrevista à rádio Bandeirantes, nesta segunda-feira (29)

© Alan Santos/PR

Economia banco 29/01/18 POR Folhapress

O presidente Michel Temer afirmou nesta segunda-feira (29) não considerar "criminoso" que parlamentares da base aliada indiquem nomes para diretorias de empresas estatais.

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Em entrevista à Rádio Bandeirantes, ele disse que partidos governistas têm o direito de sugerir opções e que cabe ao Palácio do Planalto dizer se aceita ou não as indicações.

Para ele, é "um pouco exagerado" comparar o escândalo na Caixa, que levou ao afastamento definitivo de três vice-presidentes, às denúncias de corrupção na Petrobras.

"Muitas vezes chegam sugestões. Se são inconvenientes, o governo dirá se aceitará ou não. O fato de indicar não é criminoso, é sensível na democracia", disse.

Segundo ele, a situação da Caixa não foi tão dramática como a da Petrobras que, na opinião dele, voltou a ser uma empresa próspera.

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Por suspeitas de irregularidades, o Ministério Público Federal pediu ao presidente que afastasse os vice-presidentes e que levasse em consideração critério técnicos para futuras nomeações.

O Palácio do Planalto queria manter atados à base aliada no Congresso Nacional partidos que indicaram os diretores da Caixa (PP, PR e PRB), visando a aprovação da reforma previdenciária.

IMPOSTOS

Na entrevista, o presidente afirmou ainda que não cogita a criação de novos tributos neste ano.Ele lembrou que a arrecadação do governo federal começa a se recuperar e que sempre se evita elevar a carga tributária.

"Não creio que haja necessidade de novos tributos, especialmente se aprovarmos a reforma previdenciária", disse.

Ele ressaltou também que não abrirá mão do controle da empresa brasileira Embraer, mesmo que a norte-americana Boeing aumente a sua participação na companhia.

"A Boeing pode aumentar sua participação na Embraer, mas não pode assumir o controle", disse.

O presidente reconheceu que a nova proposta da reforma previdenciária pode sofrer ainda mais modificações, mas que isso será feito pelo Congresso Nacional.

"Não é improvável que tenha um diálogo. O diálogo pode levar a uma ou outra modificação", disse.

Segundo ele, contudo, a ideia é "não ir além do que" já foi modificado, já que a economia projetada em dez anos pela proposta caiu de R$ 900 bilhões para R$ 600 bilhões.

"Se você diminui um pouco mais, vai depender do Congresso Nacional", disse. Com informações da Folhapress.

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