Geddel prestará depoimento dia 6 e sentença deve sair em fevereiro

Ex-ministro é acusado de tentar atrapalhar as investigações das operações Cui Bono e Sépsis; ministro Eliseu Padilha foi arrolado como testemunha de defesa

© Valter Campanato/Agência Brasil

Política Justiça Federal 29/01/18 POR Notícias Ao Minuto

No próximo dia 6, Geddel Vieira Lima prestará depoimento, na Justiça Federal em Brasília, dentro do processo em que é acusado de obstrução de justiça. Além dele, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, também será ouvido como testemunha de defesa do ex-ministro.

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Atualmente, Geddel está preso na penitenciária da Papuda, localizada no Distrito Federal. Ele foi denunciado por tentar atrapalhar as investigações das operações Cui Bono e Sépsis. Segundo os procuradores responsáveis pelo caso, Geddel atuou para constranger o operador financeiro Lúcio Funaro, que negocia acordo de delação premiada com o MPF, a não colaborar com as investigações.

“Seu modo de embaraçar a investigação se deu por meio do contato de Raquel Alberjante Pitta, esposa de Lúcio Funaro, com quem Geddel Quadros Vieira Lima nunca tivera maiores proximidades”, afirmaram os procuradores.

Com base em depoimentos da esposa de Funaro, os procuradores escreveram que, por meio de ligações pretensamente amigáveis, Geddel “intimidava indiretamente o custodiado, na tentativa de impedir ou, ao menos, retardar a colaboração de Lúcio Funaro com os órgãos investigativos (Ministério Público Federal e Polícia Federal)”. As informações são da Agência Brasil.

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A Operação Sépsis apura irregularidades no Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS), administrado pela Caixa. A Cui Bono investiga a fraude em operações financeiras autorizadas pela vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias e pela vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa.

Os procuradores pedem pena de três a oito anos de prisão, mais multa. A defesa do ex-ministro afirma que ele é inocente, alegando “ausência de relevantes informações” para basear a acusação.

Já Eliseu Padilha foi arrolado como testemunha de defesa. O juiz federal Vallisney de Oliveira foi quem determinou a data de seu depoimento. Segundo o magistrado informou, o ministro foi intimado a dizer hora e dia de sua oitiva, como está previsto no Código de Processo Penal, mas não respondeu à solicitação judicial dentro do prazo.

Por isso, seguindo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a Justiça pode marcar o depoimento para a data e horário que avaliar como mais adequados.

Conforme o portal G1, a defesa de Padilha se pronunciou, em nota, e disse que não comenta o caso "fora dos autos, em respeito institucional ao Poder Judiciário".

Após o interrogatório de Geddel, o processo entrará na reta final e a expectativa é de que a sentença saia ainda em fevereiro.

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