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Presidente nacional do PTB e pai da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), Roberto Jefferson chamou a atenção da filha, no início da tarde desta terça-feira (30), por causa do vídeo em que ela aparece em um barco para se defender de condenação trabalhista.
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Jefferson disse que "uma figura pública deve se portar como uma figura pública".
"Sobre o vídeo, a repercussão fala por si. Também teve muita deturpação. Eram famílias no barco, havia crianças passando. Dito isso, penso que uma figura pública deve se portar como uma figura pública, e usar ferramentas como Facebook e Instagram apenas em caráter institucional", disse Roberto Jefferson em sua conta no Twitter.
"Aliás, como tem troglodita nas redes, hein? Menos moralismo e menos machismo, por favor", continuou.Roberto Jefferson se refere ao vídeo postado no domingo (28) e que viralizou nas redes sociais na segunda-feira (29).
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Cercada por homens descamisados em um barco, ela se defendeu da condenação que tem na Justiça do Trabalho.
Cristiane Brasil teve a posse como ministra do Trabalho suspensa pela presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, que analisa se é a corte que deve avaliar a questão.
Ela foi condenada a pagar R$ 60 mil por dívidas trabalhistas a um de seus ex-motoristas. Ela também fez acordo com outro profissional, pagando R$ 14 mil para evitar nova condenação.
"Eu juro pra vocês, eu juro pra vocês que eu não achava que tinha nada pra dever para duas pessoas que entraram contra mim e vou provar isso em breve", afirma Cristiane ao lado de quatro homens, que declaram "tô com você doutora", "ação trabalhista toda hora a gente tem", diz a parlamentar no vídeo.
"Só quero saber o seguinte: 'quem' pode passar na cabeça das pessoas que entram contra a gente em ações trabalhistas?", finaliza Cristiane.
Em nota divulgada na segunda-feira, a deputada informou que "a gravação e a divulgação do vídeo foram manifestações espontâneas de um amigo, editadas fora do contexto". Ela disse ainda reiterar "o seu respeito à Justiça do Trabalho e à prerrogativa do trabalhador reivindicar seus direitos." Com informações da Folhapress.