Trans fazem caravana em apoio a Tifanny em partida da Superliga

As cortadas de Tifanny foram incentivadas por gente como Duda Leão, 33 anos, que segurava um cartaz em apoio a jogadora

© Divulgação / Vôlei Bauru

Esporte POLÊMICA 05/02/18 POR Folhapress

Ser a primeira atleta transexual a jogar uma liga profissional transformou Tifanny em um símbolo. Ela teve o nome gritado no ginásio do adversário por torcedores trans que foram a Osasco ver a partida contra o Vôlei Nestlé na sexta-feira (2). Acabada a partida, atendeu aos chamados e colou na grade para tirar selfies com dezenas de pessoas. Tanto interesse ocorre porque a jogadora encarna a luta por direitos e oportunidades para a comunidade trans.

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Como forma de reconhecimento e apoio, estas pessoas organizaram uma caravana para assistir o Bauru.

As cortadas de Tifanny foram incentivadas por gente como Duda Leão, 33 anos, que segurava um cartaz em apoio a jogadora. Ela nunca havia pisado em um ginásio de vôlei, mas estava na área delimitada por uma bandeira do arco-íris porque enxerga na atleta um avanço que precisa ser defendido. "Desde sempre somos excluídas de vários espaços. A Tifanny representa uma mudança e estou aqui por uma causa".

As 42 pessoas que estavam na torcida usavam palavras como "guerreira, inspiradora e pioneira" para definir a jogadora. Organizadora da caravana, Amara Moira, 32 anos, explicou que quase todos os participantes moram em São Paulo e combinaram pelo Facebook de se encontrarem no metrô e seguirem juntos para a partida. A maioria era de trans, mas também haviam gays e pessoas cis.

Muitos não estavam acostumados com o ambiente esportivo e achavam lindos os gritos da torcida, a música nos intervalos e a vibe do ginásio. Mas as mulheres trans reclamaram que a segurança feminina se recusou a fazer a revista. O Vôlei Nestlé informou que vai apurar o caso.

Tanta atenção sensibilizou Tifanny que comentou a caravana. "Você vê que coisa linda. As pessoas precisam entender que ser transexual não é motivo de ser marginalizada. A gente tem direito de viver na sociedade com amor e carinho como todo mundo. Só tenho a agradecer as meninas por virem e dar apoio."

Samir Chervencov, 26 anos, nem trans é, mas estava na torcida que se intitulava #TeamTifanny. Gay, ele elogiava o ineditismo e a coragem da jogadora. "É um símbolo de representatividade e conquista de espaço. Ela está quebrando barreiras e fazendo algo que a gente nunca viu". Com informações da Folhapress.

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