'Se inviabilizarem candidatura do Lula, vão pagar o preço', diz Padilha

Vice-presidente do PT também destacou a necessidade de uma ampla aliança de centro-esquerda

© Wilson Dias/Agência Brasil

Política Entrevista 07/02/18 POR Notícias Ao Minuto

O vice-presidente do PT e ex-ministro Alexandre Padilha afirmou que o partido irá defender a candidatura de Lula à Presidência da República até o fim, em entrevista ao site Huffington Post Brasil, publicada nesta quarta-feira (7).

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“Nós vamos manter a candidatura do Lula até o fim. A gente não admite essa sentença com a inocência dele”, afirmou Padilha, reforçando que o voto em Lula está bem consolidado, apesar de “toda a pancadaria” que o ex-presidente sofre da mídia.

Ele também ressaltou que, apesar do impeachment de Dilma Rousseff, a direita está fragmentada no Brasil. “Quem fez o golpe no País não conseguiu construir lideranças que mantenham as políticas do golpe. A única liderança que semearam e nasceu da intolerância é o [deputado federal Jair] Bolsonaro. Vão ter que se resolver entre eles”, afirmou.

Ele lembrou que candidatos como Geraldo Alckmin têm pouco a mostrar e muito a esconder, “com os cartéis de trem, das concessões rodoviárias, de todos os escândalos agora da merenda escolar”. Sobre o governador de São Paulo, ele ainda afirmou que “é uma figura que não tem projeto para o Brasil, o Brasil não é o estado de São Paulo”.

+ FHC também era inviável antes da campanha, diz Meirelles

Padilha reforçou a violência de um potencial impedimento de candidatura de Lula, pois isso representa um ataque ao direito de voto de parcela expressiva da população brasileira.

“Se quiserem inviabilizar a candidatura do Lula, vão pagar o preço disso. Vamos fazer um debate muito intenso com a sociedade brasileira sobre a violência que querem cometer de impedir que o Lula participe das eleições. Para nós, está muito claro. O Lula não participar é tirar o povo do jogo, é permitir que o povo não jogue as eleições.”

Para 2018, Padilha também destacou a necessidade de uma ampla aliança de centro-esquerda e a necessidade de se eleger uma base sólida para o Congresso.

“Em 2002 chegamos a cerca de 90 deputados e nós queremos daí para mais, para atingir a maior bancada e para isso todo esforço de conversar com companheiros e companheiras que já foram candidatos a cargos majoritários, já tiveram outras posições, foram candidatos a governadores, senadores em outras situações poderem ser candidatos a deputados federais para ampliar essa bancada do partido”.

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