© Lunae Parracho/Reuters
Não ostentar joias e evitar fazer selfies com celulares são algumas das recomendações feitas pela Polícia Militar aos foliões do Rio de Janeiro. A violência na capital fluminense não diminui desde o início da folia, mesmo com reforço policial nas ruas. Nas últimas 24 horas, três arrastões foram registrados na Praia de Ipanema.
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O caos levou o comandante-geral da OM, coronel Wolney Dias, a remanejar 17 mil homens mobilizados para a festa. Para conter o alto índice de insegurança, a solução mais viável foi deslocar equipes do Batalhão de Choque que atuam no policiamento da Rocinha para a orla da Zona Sul e o Centro.
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"Estamos com poucas viaturas, o que não dá visibilidade ao nosso trabalho. Veja, por exemplo, como foi o Bloco da Favorita (que, no sábado, levou quase 700 mil pessoas à Praia de Copacabana). Do alto, grupos de policiais, misturados à multidão, pareciam pontinhos", lamentou Wolney, em entrevista ao jornal O Globo.
O porta-voz da corporação, major Ivan Braz, chegou a orientar os foliões a não ostentar joias e muito menos fazer selfies com celulares. "Pedir isso é lamentável, mas, infelizmente, é a realidade que vivemos", justificou Blaz.
Autoridades ausentes
Na Europa, o prefeito do Rio, Marcelo Crivela, que prometer ir aos desfiles na sapucaí, avisou, nas redes sociais, que viajaria no período carnavalesco para buscar soluções, "inclusive tecnológicas", para o Rio.
Já o governador do estado, Luis Fernando Pezão, também fugiu da folia e descansa em Piraí, sua cidade natal, no interior. Questionado sobre os arrastões, ele reconhecer que é necessário mudar o planejamento. "Estamos com o efetivo máximo, mas já pedi para reforçar o policiamento em toda a orla", garantiu.