© Kim Kyung Hoon/Reuters
Símbolo de status para os consumidores chineses, a cerveja vem caindo cada vez mais no gosto dos cidadãos do país asiático. Tanto que o mercado da bebida por lá já o maior do mundo, com produção superior à registrada em Estados Unidos e Brasil, segundo e terceiro do ranking.
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Diante da tendência de mudança de hábito dos chineses, tradicionais degustadores de bebidas como chá e da aguardente local, o baiju, os consumidores locais também descobriram as cervejas artesanais, principalmente nos grandes centros.
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"As pequenas cidades aqui talvez não estejam preparadas ainda para essa tendência. Os chineses bebem cerveja já há algum tempo. É o 'outro álcool' que tomam no lugar do aguardente chinês por excelência, o baiju, para não ficarem derrubados (o baiju tem teor alcoólico de 45%). Essa é uma tendência mundial. As pessoas sabem que as industrializadas, no fundo, se parecem. E querem algo mais", disse ao jornal O Globo Badr Benjelloun, dono do bar Caravan, em Pequim.
Diante do crescimento do consumo de cerveja no país, as autoridades locais também têm tido que lidar com um problema que cresce em paralelo: cerveja industrializadas falsificadas ou importadas de forma ilegal.
Associações do setor prevêem movimento de US$ 309 bilhões no mercado de cervejas em 2021 - em 2017 o valor bateu US$ 281 bilhões.