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Apontado pela Lava Jato como um dos grandes operadores de esquemas de corrupção na Petrobras, o luso-brasileiro Raul Schmidt foi libertado pela Justiça portuguesa. Ele estava preso desde o início do mês e, segundo sua defesa, aguardará novas definições judiciais sobre seu caso em sua residência, com a família, em Lisboa.
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A Justiça brasileira vem pedindo a extradição de Schmidt, que tenta se valer de uma lei promulgada em julho do ano passado em Portugal para permanecer no país. Em nota enviada ao jornal Diário de Notícias, a defesa de Schmidt diz que seu cliente "tem nacionalidade portuguesa originária, por nascimento (nasceu neto de portugueses)" e, portanto, não poderia ser extraditado.
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Schmidt responde por suspeita de pagamento de propina aos ex-diretores da Petrobras Renato Duque, Jorge Zelada e Nestor Cerveró.