Ricardo Saud depõe à PF em inquérito que investiga Temer

Ex-executivo da J&F será ouvido sobre a suspeita de o presidente ter editado decreto para favorecer empresas portuárias

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Política Investigação 16/02/18 POR Notícias Ao Minuto

O ex-executivo da J&F Ricardo Saud presta depoimento, nesta tarde (16), na Polícia Federal (PF) em São Paulo, ao delegado Cleyber Malta Lopes, no inquérito sobre o Decretos dos Portos, que tem como alvo, além do presidente da República, Michel Temer, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures e os empresários Antônio Celso Grecco e Ricardo Mesquita.

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Em 10 de janeiro, ele também foi levado à PF para interrogatório, mas ficou em silêncio durante as cerca de três horas de questionamentos.

Ontem (15), foi Joesley Batista, um dos sócios do grupo empresarial, quem prestou depoimento. Foi a colaboração premiada da J&F que motivou a abertura do inquérito. 

O processo tramita, desde o ano passado, no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Luís Roberto Barroso, e investiga se houve favorecimento indevido a empresas como a Rodrimar, além de influência na edição da MP dos Portos, em 2016, por meio de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor de Temer e, à época, deputado federal pelo MDB do Paraná, preso no ano passado após receber uma mala com R$ 500 mil da JBS.

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De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o decreto assinado por Temer aumentou o prazo dos contratos de concessão de áreas portuárias de 25 anos para 35 anos, podendo ser prorrogado até 70 anos, beneficiando as atuais empresas concessionárias.

Conforme lembra o portal G1, recentemente, peritos da PF sugeriram ao delegado responsável que peça a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos envolvidos, inclusive de Temer. Por isso mesmo, os investigadores devem pedir prorrogação do prazo para concluir as apurações, que termina no próximo dia 20.

Tanto a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito quanto a autorização para a quebra de sigilo aguardam decisão de Barroso.

Para justificar a necessidade de mais tempo, os investigadores destacam que, apesar de a apuração ter avançado, ainda é preciso esclarecer alguns pontos, há diligências em andamento, e várias outras pendentes. Além disso, Joesley e Saud podem revelar outros detalhes do caso.

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