Humans Right Watch acusa Afeganistão de matar civis

EUA e o Afeganistão afirmam que todos morreram pertenciam a facção terrorista

© Reuters

Mundo Conflito 21/02/18 POR Notícias Ao Minuto

O exército afegão foi acusado de ter matado diversos civis durante uma operação contra o Talibã no início de 2018. Os EUA e o Afeganistão afirmam que todos morreram pertenciam a facção terrorista, mas a Human Rights Watch (HRW) argumenta que pelo menos 20 dos mortos eram civis.

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A operação começou na noite do dia 31 de janeiro e durou até o dia 1º de fevereiro. Os EUA lançaram uma bateria de ataques aéreos nos distritos de Maiwand e Panjwai, na província de Kandahar, apoiados por uma operação terrestre do exército afegão.

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Quando a operação foi concluída, a Direção Nacional de Segurança do Afeganistão disse ter matado 50 combatentes talibãs, incluindo vários comandantes.

Mas a HRW conduziu uma investigação própria sobre o ataque e ouviu de testemunhas que os dois ataques aéreos e a operação terrestre levaram a morte de civis. Eles estimam que 20 civis foram mortos, incluindo uma acusação de que membros do exército afegão arrastaram civis para a rua para executá-los.

"Executar as pessoas sob custódia, sejam eles lutadores ou civis, é um crime de guerra", disse Patricia Gossman, pesquisadora da HRW, no relatório da quarta-feira. Ela também pediu "uma investigação rápida e imparcial".

HRW prosseguiu afirmando que as forças de segurança de Kandahar eram culpadas de violações sistemáticas dos direitos humanos, matando pelo menos 61 civis em 2017. "O fracasso do governo afegão em investigar os possíveis crimes cometidos pelas forças de segurança de Kandahar faz com que a investigação desse incidente seja ainda mais importante, "Gossman disse. "Os assassinatos ilegais não vão parar a menos que haja uma responsabilização real".

O porta-voz das Forças das Nações Unidas para o Afeganistão, Tom Gresback, reiterou o pedido de Cabul em uma declaração de que "todos os mortos na operação foram identificados como combatentes do Talibã". Enquanto ele não anunciou uma investigação, ele disse que as Forças dos EUA — Afeganistão "levam a sério todas as alegações de violações dos direitos humanos alegadamente cometidas pelas forças afegãs".

O porta-voz da polícia de Kandahar, Ahmad Zia Durrani afirmou que as duas únicas vítimas civis ocorridas durante a operação aconteceram durante uma invasão em uma casa.

Ele acrescentou que os civis foram ambos os instigadores do Talibã. "Estou 100% seguro de que estes eram os inimigos do povo afegão", disse Durrani. Com informações do Sputnik.

 

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