Meirelles é substituível no Ministério da Fazenda, diz Marun

Governo federal trabalha com a possibilidade de ele sair do cargo para disputar a eleição presidencial

© Valter Campanato/Agência Brasil

Política Brasília 23/02/18 POR Folhapress

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou nesta quinta-feira (22) que Henrique Meirelles é substituível no comando do Ministério da Fazenda.

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Segundo ele, o governo federal trabalha com a possibilidade de ele sair do cargo para disputar a eleição presidencial, mas ainda não começou a discutir nomes para eventualmente substituí-lo.

"Todos são substituíveis e é óbvio que ele é. Agora, é um ministro que realiza um grande trabalho. Eu, se fosse presidente, realmente gostaria de continuar contando com um ministro desse gabarito. Nem se começou a pensar em um nome, mas sabemos que no horizonte há essa possibilidade [de saída]", disse.

Em entrevista, Meirelles disse nesta quinta-feira (22) que tomará uma decisão sobre a candidatura ao Palácio do Planalto até abril e que sua etapa à frente da pasta está concluída.

+ PSDB teme desenrolar de caso de suposto operador de Serra

"Nós sabemos que é muito concreta a possibilidade do Henrique Meirelles disputar as eleições. E conhecemos a legislação eleitoral que prevê a desincompatibilização em abril. Então, é óbvio, que trabalhamos com essa hipótese", afirmou Marun.

Nos bastidores, Meirelles tem se preocupado com uma eventual reeleição do presidente Michel Temer, a qual poderia esvaziar a sua candidatura.

Com resistências ao seu nome no PSD, o ministro chegou a abrir negociações para se filiar ao MDB, mas a possibilidade da candidatura do presidente atrapalhou um acordo.

IMPOSTO

Em entrevista à imprensa, Marun negou que o presidente criará um novo imposto para financiar a segurança pública. "O governo federal não cogita a criação de novos impostos até o final do ano. Isso está fora de cogitação", disse.

Na quarta-feira (21), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o presidente chegou pensar no novo tributo e que ele disse ao emedebista ser contra, até porque a decretação da intervenção federal no Rio de Janeiro impede mudanças na Constituição Federal.

O ministro disse ainda que discorda de pontos do Estatuto do Desarmamento e afirmou ser favorável a mudanças, desde que sejam feitas de maneira cautelosa. Ele disse, no entanto, ser contra a liberação irrestrita do porte de armas no país.

"Eu acredito que deve haver mudanças que garantam ao cidadão cumpridor das leis que ele possa possuir uma arma que lhe dê condições [de defesa]. Eu defendo que o cidadão tenha esse direito", disse.A bancada da bala da Câmara dos Deputados tem discutido a elaboração de um projeto que facilite o porte de armas no país. Com informações da Folhapress.

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