© Rodolfo Buhrer / Reuters
Os processos que envolvem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) e os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Alves (PMDB-RN) que tramitam na Justiça Federal de Brasília vão mudar de juízes.
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O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara Federal era o responsável até então pelos casos que agora foram transferidos para uma unidade recém-criada, a 12ª Vara, especializada em lavagem de dinheiro.
Segundo explica o G1, a redistribuição dos processos fará com que os juízes Marcus Vinicius Reis e Polyanna Kelly Alves sejam os responsáveis por analisar os processos.
Os novos juízes terão de se inteirar das causas, ler todos os documentos desde o início, saber das audiências e decisões já tomadas.
A mudança fez com que as audiências agendadas entre os dias 26 de fevereiro e 2 de março sejam suspensas.
A publicação destaca ainda que os auxiliares do juiz titular pediram 40 dias somente para ler e estudar todos os casos. Os juízes também poderão rever decisões tomadas anteriormente.
Os processos redistribuídos foram:
Zelotes: apura suposto tráfico de influência por parte do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na compra, pelo governo Dilma Rousseff, de caças suecos.
Sépsis/Cui Bono: apura desvios na Caixa Econômica e no FI-FGTS que tem como réus Geddel, Eduardo Cunha e Henrique Alves, além de Lúcio Funaro, apontado como operador de propinas do PMDB.
Greenfield: apura desvios em fundos de pensão, envolvendo Lúcio Funaro.
Postalis: apura desvios no fundo de pensão dos Correios. Entre os alvos está a SR Rating, empresa cujo sócio é o presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.