Governo sírio retoma bombardeios em Ghouta Oriental neste domingo

Foram registrados dois bombardeiors em Al-Shifunia, enquanto forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, lançaram mísseis sobre Harasta, Kafr Badna e Yisrín

© Bassam Khabieh

Mundo Conflito 25/02/18 POR Lusa

As forças do governo sírio retomaram os bombardeios e ataques de artilharia contra a região de Ghouta Oriental, um reduto da oposição nos arredores de Damasco, horas depois de a ONU ter exigido um cessar-fogo. Na manhã deste domingo (25) foram registrados dois bombardeiors em Al-Shifunia, enquanto forças leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, lançaram mísseis sobre Harasta, Kafr Badna e Yisrín, informou a organização não-governamental Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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Apesar dos confrontos entre as forças governamentais e o grupo islâmico Exército do Islã, a ONG indicou que a noite de sábado foi a mais tranquila desde o início da escalada militar em Ghouta Oriental, há uma semana, já que não foram registrados mortos.

Os combates em Al-Shifunia, com armas pesadas e metralhadoras, são os primeiros a ocorrer na zona desde o início da campanha de bombardeios, no último dia 18.

Nas primeiras horas de hoje, seis mísseis terra-terra caíram em Harasta, outros quatro mísseis em Kafr Badna e Yisrín e mais quatro em Hamuriya, enquanto Al-Shifunia foi alvo de dois bombardeios, de acordo com o Observatório.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou na noite de sábado uma resolução em que todas as partes em conflito devem cessar as hostilidades durante 30 dias em todo o país, incluindo em Ghouta Oriental.

No entanto, a resolução exclui do cessar-fogo os grupos Estado islâmico (EI) e a Organização de Libertação do Levante, uma aliança criada em torno da Frente de Al-Nusra, o nome da antiga filial síria da Al-Qaeda que, de acordo com o governo sírio, está presente em Ghouta Oriental.

Os principais grupos rebeldes que controlam Ghouta Oriental comprometeram-se a respeitar o cessar-fogo humanitário exigido pela resolução do Conselho de Segurança da ONU.

Numa semana de intensos ataques aéreos, artilharia e mísseis, a região registrou a morte de pelo menos 510 pessoas, incluindo 127 menores, de acordo com os últimos números divulgados pelo Observatório.

 

 

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