Hospital Universitário da USP fica mais de dois dias sem água

Segundo uma colaboradora, não havia água disponível para lavar as mãos, para beber ou para dar a descarga

© Divulgação / USP

Brasil crise 25/02/18 POR Folhapress

O Hospital Universitário da USP, localizado na zona oeste da capital paulista, sofre mais um capítulo de uma crise que se arrasta há meses. Depois da paralisação de funcionários no final do ano passado e de ter de restringir o acesso aos prontos-socorros adulto e infantil, o problema da vez é a água.

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Havia sido planejada uma manutenção no sistema de abastecimento. A previsão era que tivesse início na noite da última sexta-feira (23) e término no início da madrugada de sábado (24).

Ao menos até o fim da tarde deste domingo (25), porém, o hospital ficou sem água, afetando de forma grave o trabalho dos profissionais.

Segundo uma colaboradora, que pediu para não ser identificada, não havia água disponível para lavar as mãos, para beber ou para dar a descarga. Alguns funcionários tiveram que improvisar e conseguir água por outros meios para manter as atividades; parentes também levaram água de casa para os pacientes beberem e fazerem a higiene.

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De acordo com relatos de funcionários, houve uma tentativa de religar o abastecimento, sem sucesso. Eles especulam que haveria dificuldade para encontrar peças de reposição, dada a antiguidade do equipamento.

Procurada, a assessoria de imprensa do HU não respondeu aos questionamentos da reportagem até a publicação.

Questionada sobre o tema, a assessoria de imprensa da Sabesp disse que uma equipe esteve no local e conclui não haver problemas com as redes de abastecimento de água da companhia. "Pela verificação realizada, há um vazamento interno de responsabilidade da própria USP", conclui a nota.

CRISE

O HU é um dos alvos do ajuste financeiro pelo qual passa a USP. Houve planos de demissão voluntária e congelamento de contratações e obras, o que prejudicou o atendimento à população.

O reitor Vahan Agopyan tem dito que a crise que afeta o hospital se dá por uma demanda excessiva -é o único hospital público da região e recebe poucos recursos da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado.

Segundo ele, os gastos vem aumentando ao ponto de se tornarem insustentáveis. Ele também disse que deve haver um estudo para definir o futuro da unidade. Com informações da Folhapress.

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