Testemunhas protegidas faltam a júri de PM acusado de chacina

A serie de ataques terminou com 17 mortos na Grande São Paulo

© SEI

Justiça são paulo 27/02/18 POR Estadao Conteudo

Testemunhas protegidas que acusaram policiais de participar da chacina de Osasco, em 2015, não apareceram no Fórum Criminal para o júri do PM Victor Cristilder, acusado de participar da série de ataques que terminou com 17 mortos na Grande São Paulo. O julgamento começou nesta terça-feira, 27, com depoimento de policiais que investigaram o caso.

PUB

Um dos que faltou no Tribunal, a "testemunha Beta", reconheceu Cristilder como autor de disparos que matou um homem em Carapicuíba, também na Grande São Paulo, uma semana antes da chacina. O PM também é réu deste processo, ainda sem data para o júri.

+ Ladrões levam mais de R$ 4 mil e semijóias de ateliê em MG

"Não sei nem se está viva", afirmou a defensora pública Maíra Coaraci Diniz, que está atuando como assistente de acusação. Houve um bate-boca com o advogado de defesa João Carlos Campanini. "Você sabe o que acontece com quem denuncia policiais em Osasco", disse Maira. O defensor respondeu: "Você está viajando".

Beta estava do lado da vítima quando o homem foi assassinado. Na delegacia, também relatou ter visto o PM jogar o corpo em um córrego. Ele apontou Cristilder como um dos responsáveis por atirar por meio de reconhecimento fotográfico, na Corregedoria da PM, e presencial, no DHPP.

Sem a presença da testemunha no júri, o relato que ela teria dado foi informado por policiais da força tarefa, que foi montada na época da chacina. Entre elas, a de ter visto, na tarde antes da chacina, o réu em um Sandero prata, usado nos crimes. O veículo nunca foi localizado.

Nos depoimentos, a defesa de Cristilder explorou informações prestadas por Beta que não foram confirmadas na investigação, como uma suposta residência do réu e veículos que ele utilizaria. Campanini também chamou atenção para o apelido de Boy, atribuído a Cristilder, que seria de outro PM. A estratégia era mostrar que o réu foi confundido.

Principal prova contra o PM Thiago Heinklain, condenado a mais de 140 anos de prisão pela chacina, a testemunha Gama também não apareceu. A sua presença gerava expectativa, uma vez que após o julgamneto ele protocolou uma carta na Corregedoria da PM dizendo que havia mentido e que Heinklain seria inocente.

Vinte e cinco testemunhas haviam sido arroladas para este júri, mas três faltaram. Outras duas foram dispensadas. Com informações do Estadão Conteudo. 

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

mundo EUA Há 10 Horas

Faxineira pede demissão após 27 minutos de trabalho em hotel; entenda

fama Anthony Vella Há 9 Horas

YouTuber sofre grave acidente em queda de paraglider filmada; assista

fama Gusttavo Lima Há 9 Horas

Gusttavo Lima interrompe espetáculo após mulher ser agredida

economia DESENROLA-BRASIL Há 11 Horas

Saiba como se inscrever no Desenrola Brasil e negociar suas dívidas

mundo EUA Há 10 Horas

Desaparecida, filha do co-fundador do Slack é flagrada em van com homem

esporte São Paulo FC Há 10 Horas

Filho de Will Smith posta foto com camisa do São Paulo e web reage; veja

justica Paraíba Há 8 Horas

Menina de 6 anos tem pinos colocados em perna errada

justica Violência Há 1 Hora

Homem é assassinado com 23 tiros durante raio-x em hospital na Bahia

lifestyle Saúde Há 10 Horas

Três carboidratos que ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue

justica Régis Bittencourt Há 10 Horas

Casal de empresários é achado morto dentro de carro em posto de gasolina