Trump desconsidera isenção a tarifas de aço, diz secretário

Na quinta-feira (28), Trump disse que os Estados Unidos aplicariam uma taxa de 25% sobre o aço importado e de 10% sobre o alumínio para proteger os produtores nacionais

© REUTERS/Jonathan Ernst 

Economia Comércio 04/03/18 POR Folhapress

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou com líderes mundiais sobre seu planejado aumento de tarifas sobre o aço e alumínio e não está considerando nenhuma isenção à medida, disse o secretário de Comércio, Wilbur Ross, neste domingo.

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"Eu sei que ele teve conversas com vários líderes mundiais", disse Ross em entrevista ao programa "This Week", da ABC.

+ Trump ameaça criar imposto contra importação de carros da UE

"A decisão obviamente é dele, mas dado o momento e até onde eu sei, ele está falando sobre uma medida bastante ampla. Ainda não o ouvi descrever isenções específicas", disse Ross.

Na quinta-feira (28), Trump disse que os Estados Unidos aplicariam uma taxa de 25% sobre o aço importado e de 10% sobre o alumínio para proteger os produtores nacionais, provocando uma tempestade de críticas dos parceiros comerciais e impactando os mercados de ações.

Ross minimizou os possíveis efeitos das tarifas propostas sobre a economia dos EUA. Ele disse que a quantidade total de tarifas que o governo dos EUA propõe é de cerca de US$ 9 bilhões por ano, uma fração de 1% da economia.

"Então a noção de que isso destruiria muitos empregos, elevaria os preços, perturbaria as coisas está errada", disse Ross.

O secretário de comércio avaliou as ameaças da União Europeia de implementar tarifas de retaliação sobre produtos americanos emblemáticos, incluindo motos Harley Davidson, bourbon e o jeans Levi's, como triviais e um "erro de arredondamento".

No sábado (3), Trump ameaçou as montadoras europeias com um imposto sobre as importações se a União Europeia optar pela retaliação.

Ross disse que os europeus estavam discutindo uma quantidade bastante trivial de tarifas de retaliação, somando cerca de US$ 3 bilhões em mercadorias.

"Pelo tamanho da nossa economia, isso é uma pequena, pequena fração de 1%", afirmou Ross. "Então embora isso possa afetar um produtor individual por algum tempo, no geral não será muito mais do que um erro de arredondamento". Com informações da Folhapress. 

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