Jardineiro é agredido e afirma que é discriminado por ser português

Carlos Alberto Oliveira da Conceição, de 58, vive há sete anos no Brasil e trabalha como jardineiro na UFU há quatro

© Reprodução/TV Integração

Justiça Xenofobia 05/03/18 POR Notícias Ao Minuto

O jardineiro da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Carlos Alberto Oliveira da Conceição, de 58 anos, diz ter sido atacado por um colega no campus Santa Mônica quando saía do trabalho. Ele afirma que sofre discriminação por ser português e quer justiça.

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“É uma coisa que eu não esperava, uma covardia. É importante que a justiça seja feita para que isso não volte a acontecer nem comigo e nem com outras pessoas”, disse ao G1.

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Carlos vive há sete anos no Brasil. Há quatro, ele trabalha como jardineiro da universidade. O desentendimento com o suspeito, segundo a vítima, começou na última quinta-feira (1º).

O jardineiro disse que, ao finalizar o expediente, foi até o local onde deixa a sacola com o seu par de tênis e a encontrou jogada no chão. No lugar estavam os pertences de um colega de trabalho. Eles teriam discutido e ido embora. No dia seguinte, eles voltaram a se encontrar e discutiram novamente.

Na tarde da última sexta-feira (2), ele foi surpreendido pelo colega acompanhado de outra pessoa no lado de fora da UFU. Ele levou um soco e um chute. "Eles me bateram, eu caí no chão e sofri um corte no supercílio. Em seguida fugiram em um carro de cor verde", disse.

A vítima foi levada por testemunhas para a Unidade de Atendimento Integrado (UAI) do Bairro Tibery, onde foi medicado e liberado.

Segundo a mulher de Carlos, Mara Prado, afirma que o marido costuma comentar as brincadeiras e provocações que sofre por parte dos colegas por ser estrangeiro.

"Chamam ele de 'português burro' e falam que se o país dele fosse bom o que ele estaria fazendo aqui. Mediante ao acontecido estou muito mal. Porque ele está no Brasil só por minha causa. Tenho um câncer que não tem cura e ele está aqui só pra cuidar de mim. Me sinto culpada por ele estar nesse trabalho pesado pra ganhar dinheiro pra me sustentar”, desabafou.

A UFU informou em nota que está apurando o caso e que repudia qualquer tipo de violência. A empresa terceirizada contratante do jardineiro não atendeu aos telefonemas.

A 4ª Delegacia de Polícia Civil informou nesta segunda-feira (5) que vai investigar o caso.

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