Mudança do Facebook leva a fechamento de site com 12 milhões seguidores

Alterações teriam reduzido em 75% o tráfego gerado organicamente para o LittleThings

© LittleThings/ Flickr

Tech Empresa 05/03/18 POR Folhapress

A mudança no modo como o Facebook vem distribuindo posts na linha do tempo dos usuários, anunciada em janeiro deste ano, levou ao fechamento do popular site americano LittleThings. A rede social decidiu modificar o algoritmo que define as regras de quem vê o conteúdo para priorizar o que é produzido por amigos em detrimento do ao publicado por marcas e empresas jornalísticas.

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Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, disse na época da mudança que ela visava reduzir o que ele chama de conteúdo passivo: vídeos e artigos que exigem apenas que o usuário assista ou leia.

Criado em 2014, o LittleThings publicava histórias positivas e textos com instruções sobre como lidar com tarefas do dia a dia, tendo como seu forte a capacidade de viralizar seu conteúdo.

O site surgiu a partir do crescimento de um blog mantido por uma loja virtual de produtos para animais de estimação, após posts sobre pets conquistarem grandes audiências na rede. Ele tem mais de 12 milhões de seguidores no Facebook.

Ao site Business Insider, o presidente da companhia, Joe Speiser, disse que a mudança do Facebook reduziu em 75% o tráfego gerado organicamente para o site (sem depender de anúncios).

Em memorando aos funcionários a respeito da decisão de fechar o site, Speiser, junto de Gretchen Tibbits, diretora de operações, afirma que buscava compradores para o LittleThings, que pudessem ampliar suas fontes de receita e audiência.

Porém as mudanças no algoritmo assustaram os compradores potenciais e, levando em conta as dívidas acumuladas pela companhia, colocaram a empresa em situação perigosa. Ele diz ser difícil dizer quais serão os próximos passos do LittleThings. "Tenho uma esperança de que vamos ressurgir das cinzas, mas isso pode demorar muitos meses."

Em entrevista ao Wall Street Journal em 2016, Speiser disse confiar que mudanças no Facebook não prejudicariam empresas de mídia. Na época, ele dizia acreditar que a rede social dependia tanto dos produtores de conteúdo como eles também dependiam dela.

"Eu penso que o Facebook se preocupa muito [com provedores de conteúdo]. Sem todo o conteúdo que as empresas de mídia fornecem, haveria muito menos motivo para visitar o feed de notícias [linha do tempo]."

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