Twitter promete resolver fraude com moedas virtuais

O golpes parecem estar fora de controle

© Pixabay

Tech Bitcoins 07/03/18 POR Notícias Ao Minuto

O Twitter está numa luta constante por frear o número elevado de fraudes relacionadas com bitcoins e outras criptomoedas. A plataforma está removendo contas de usuários que tentam enganar utilizadores da rede social.

PUB

De uns tempos para cá, diversos vigaristas têm-se feito passar por celebridades, informa o jornal O Público. Um caso recente foi o de uma conta fingindo ser o empresário Elon Musk, que pedia às pessoas para doar uma pequena quantia da moeda virtual ether, e ele daria em troca um valor ainda maior. “Só durante o dia de hoje, decidi doar 3000 ETH [cerca de 1,9 milhões de euros] aos meus fãs. Basta enviarem entre 0,5 a 4,0 ETH para a minha conta e devolvo entre 5-40 ETH”, lê-se na mensagem.

“Estes golpes estão ficando fora de controle”, queixou-se no Twitter Emin Gün Sirer, um professor da Universidade de Cornell, nos EUA. “Se falham em detectar burlas assim tão óbvias, qual é o futuro da vossa plataforma?”, disse o estudioso que se foca em tecnologia de blockchain.

O presidente executivo do Twitter, Jack Dorsey, frisou que a rede social está a par das tentativas de fraude.

A bitcoin, atualmente, vale 10.600 dólares, destaca o site CoinMarketCap. Já a ether – também conhecida como ethereum – rondava os 790 dólares.

No Twitter, o problema teria sido a proliferação de anúncios com promessas falsas na rede social: “Use a sua aposentadoria para comprar bitcoin!”, é um dos exemplos.

A plataforma, porém, acabou bloqueando temporariamente algumas contas legítimas sobre o serviço. A @bitcoin, que publica informação sobre o valor e notícias associadas à criptomoeda, foi um dos casos.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

Tech Apple 25/04/24

Exército da Coreia do Sul poderá proibir uso de iPhones

Tech Inteligência Artificial 25/04/24

OpenAI, Meta e Microsoft se unem para eliminar riscos da IA

Tech Rede Social 25/04/24

Lei para banir TikTok nos EUA pode inspirar Brasil contra Musk, diz professor