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Não é novidade que cibercriminosos vendem dados pessoais na Dark Web, mas uma nova modalidade tem chamado atenção. Agora, estas informações sigilosas estão sendo comercializadas junto com pacotes de selfies das vítimas.
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“Encontramos um anúncio em um fórum de acesso fechado, que é predominantemente russo, onde alguém estava vendendo 100 mil documentos por US$ 50 mil. Esses documentos incluem identificação de passaporte, comprovante de endereço e, de forma peculiar, selfies”, informou Aled Karlinksy, especialista da firma de segurança israelense Sixgill.
Karlinksy explica que a maioria das selfies roubadas pode ter origem em celulares contaminados com malwares. "O mais fácil de obter um selfie é de telefones que contraíram malwares. Outro caminho pode ter sido um site que mantenha informações privadas e tenha sido hackeado", explica o especialista.
Além de ter a intimidade exposta, ter selfies vendidas pode trazer problemas maiores. Embora a prática não seja tão comum no Brasil, instituições financeiras permitem que clientes criem contas bancárias com documentos pessoais e - uma selfie.
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